A proposta do partido é construir as alianças, mas, Moema deixou muitas arestas na eleição passada na escolha de João Oliveira
Tasso Franco , da redação em Salvador |
20/02/2016 às 18:55
Reunião do Diretório Municipal que aprovou a indicação de Moema
Foto: DIV
Em reunião do Diretório Municipal do PT de Lauro de Freitas, a deputada federal Moema Gramacho aceitou disponibilizar o seu nome pra pré-candidatura a prefeita de Lauro de Freitas. Sob aplausos e lágrimas, membros do Diretório homologaram a pré-candidatura e aprovaram uma resolução a ser apresentada aos partidos do município que estão compromissados com a "retomada do desenvolvimento e com serviços públicos de qualidade para seus habitantes".
De acordo com a resolução, o diretório decidiu "ouvindo as vozes do povo, atendendo as lideranças e as direções do PT municipal e Estadual e de vários partidos do município, Moema Gramacho, aceita disponibilizar o seu nome como pré-candidata a prefeita de Lauro de Freitas. Nesse sentido, está propondo uma discussão coletiva para composição da chapa majoritária e para o fortalecimento das candidaturas de vereadores e vereadoras.
Diz a vereadora Naide Brito, presidente do Diretório, que "de acordo com a Legislação Eleitoral, no momento adequado será iniciada a construção do Programa de Governo Participativo (PGP) voltado para a retomada do desenvolvimento sustentável do município, interrompendo o retrocessopromovido pela gestão atual".
COMENTÁRIO DO BAHIA JÁ
A nota do diretório do PT é vaga quando fala em outros partidos para coligar-se.
Hoje, a situação em Lauro é a seguinte: o prefeito Márcio Paiva (PP) tem o apoio do vice-governador, João Leão, do PCdoB (poderá apontar o vice) e de outros partidos que compõem sua base, incluindo o PSB da senadora Lidice da Mata.
Há, uma terceira via, com a pré-candidatura de Chico Franco, pelo DEM, com o apoio do PSDB e PMDB.
Portanto, a margem de manobra de Moema é estreita, mas, por ter sido ex-prefeita trata-se de uma pré-candidata competitiva.
Uma outra questão é como Moema vai se comportar junto ao eleitorado que a elegeu deputada federal, em tese, por menos de dois anos.