Veja declarações do líder da Oposição, deputado Sandro Régis
Tasso Franco , da redação em Salvador |
17/12/2015 às 13:34
Sandro Régis diz que Poder Legislativo está apequenado
Foto: BJÁ
O deputado Sandro Régis, líder da Oposição na Assembleia Legislativa, afirmou durante a sessão desta quinta-feira, 17, que vota a PEC do Servidores Público e já aprovou a urgência do Projeto de gratificação na PM, que "a Assembleia deveria fechar e entregar a chave a Casa Civil do governador" porque a Casa perdeu sua autonomia politica e está de joelhos para o Poder Executivo.
Na opinião de Sandro Régis o governador atropela a boa convivência com a ALBA e a maioria da Casa "rasga a Constituição Estadual e o Regimento Interno e aprova projetos que sequer são discutidos".
O líder lembrou, ainda, que há 40 anos o Tribunal de Justiça não interfere nas ações da Assembleia, mas, agora, diante de erro grasso da Casa Civil do governador que deseja impor um projeto inconstitucional a Defensoria Pública, tem-se uma liminar impedindo a votação de um Projeto de Lei.
Para o deputado Carlos Geilson (PSDB), a PEC do Servidor visa depositar nas costas dos servidores a "herança maldita" deixada pelo ex-governador Jaques Wagner, o qual deixou um "rombo extraordinário no orçamento".
O deputado Pablo Barroso (DEM) foi adiante e disse que "o governo Rui é incompetente, incoerente e imoral que reduz as conquistas dos servidores para tentar tapar as contas".
Segundo Barrosso, "Rui só vive de propaganda enganosa e prejudicando os trabalhadores, aumetando o Planserv e fazendo outras maldades. Não há uma obra com dinheiro do governo do Estado na Bahia. Eu desafio que me mostrem uma obra qualquer", frisou.
As lideranças do governo não estão respondendo aos pronunciamentos dos deputados da oposição e só informando a mesa para ganhar tempo que "não há orador".
O QUE JÁ FOI VOTADO
Até às 14h a sessão que começou ao meio dia só aprovou, até agora, a urgência do PL de gratificação da PM.
A sessão segue e a PEC do Servidor ainda poderá ser votada nesta quinta feira. A todo momento a oposição pede uma verificação de quórum tentando surpreender os governistas.