Política

GILMAR acusa ACM Neto de priorizar festas e relegar desenvolvimento

Declaração foi motivada pela baixa colocação da capital baiana no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 07/12/2015 às 18:46
Gilmar Santiago: "Nada mudou até agora"
Foto: LB

O 23º lugar alcançado por Salvador no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), apurado em 2013 e recentemente divulgado, levou o vereador Gilmar Santiago (PT) a uma conclusão sobre a administração do prefeito ACM Neto: “Nada mudou até agora, continuamos a ser a capital do desemprego e curiosamente, em 2013, o Tribunal de Contas dos Municípios encontrou várias contratos sem licitação que somam mais de R$ 115 mil, e permanecemos sem explicações”.

Segundo o petista o Diário Oficial do Município publicou dois contratos com altos valores para artistas locais. Um de R$ 180 mil, no dia 3/12, para o cantor Saulo Fernandes se apresentar na programação do Réveillon, e outro (dia 2/12), no valor de R$ 30 mil para a banda Babado Novo, tocar nesta terça-feira, dia 8, na festa de Nossa Senhora da Conceição. “Não somos contra a promoção de festas nem queremos desvalorizar nossos artistas, mas temos que priorizar o desenvolvimento socioeconômico da nossa população, as urgências dos mais pobres são as mesmas de há quatro anos”, afirma.

Ainda de acordo com o oposicionista a pesquisa colocou Salvador na 1.704ª posição no ranking nacional. “E continuamos com péssimos índices de educação, saúde e geração de emprego e renda; o prefeito ACM Neto deveria ter atuado na capacitação profissional das populações mais pobres, investir em educação fundamental; não temos creches na nossa capital, e a saúde municipal está uma calamidade”, aponta.

“Esta situação confirma o que falamos diariamente, este governo inverte prioridades, e o projeto do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) que o prefeito entregou não apresenta subsídios para mudar isso; as propostas valorizam os mais ricos e segmentam a cidade, fortalecendo e criando barreiras sociais, com fizeram na regulamentação do Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITIV), priorizando construtoras”, frisa.