O líder do Solidariedade, deputado Arthur Oliveira Maia (BA), apresentou um projeto de lei nesta quinta-feira (19) incluindo o ensino da Educação Financeira e Finanças Pessoais como disciplina obrigatória nos currículos do ensino fundamental e do ensino médio. O parlamentar explica que a proposta objetiva a formação plena do aluno e seu desenvolvimento na vida familiar, na convivência humana e no trabalho, dando-lheferramentas para tomada de decisões financeiras mais conscientes, fortalecendo a cidadania e aumentando a eficiência e solidez do sistema financeiro.
“Vivemos em um momento de crise econômica intensa, que atinge toda nossa sociedade, e se desejamos reverter essa realidade precisamos, de fato, educar a coletividade desde a sua base. A educação financeira auxilia na administração dos recursos do indivíduo e da família, incluindo orientações sobre os investimentos que devem ser feitos”, destaca.
A Lei de Diretrizes Básicas (LDB) prevê que os currículos têm que abranger, entre outras matérias, o ensino da realidade social do nosso país. No entanto, hoje, esse ensino não é tratado como componente curricular, apenas como conteúdo obrigatório. “Se pretendemos construir uma sociedade pensante, responsável, cidadã e capaz, precisamos urgentemente tornar a Educação Financeira e Finanças Pessoais como disciplina obrigatória na educação básica”, defende Maia.
O autor da proposta acredita que a educação financeira promove uma mudança de comportamento com relação ao dinheiro, visando a realização de objetivos futuros e não o consumo imediatista. “Os pequenos entendem com muita facilidade essa diferença, a partir do momento que damos mesada, por exemplo, e os incentivamos a ter sonhos. Dessa forma, eles compreendem que os recursos financeiros não podem nunca ser a finalidade, ou seja, não devem trabalhar a vida inteira apenas para ter dinheiro, mas sim para realizar os objetivos”, acredita.