O secretário municipal de Saúde, José Antônio Rodrigues, apresentou, em audiência pública realizada nesta quinta-feira, 29, na Câmara de Salvador, os relatórios do 1º e 2º quadrimestres de 2015 de sua pasta. A atividade foi coordenada pelos vereadores Claudio Tinoco (DEM), presidente da Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização, e Duda Sanches (DEM), titular do colegiado de Saúde, Planejamento Familiar, Seguridade e Previdência Social.
O evento seguiu a determinação da Lei Complementar n°141 e, segundo Tinoco, foi mais uma oportunidade de fiscalizar as ações da Prefeitura: “É fundamental que a Câmara Municipal exerça esse papel de fiscalização. Logicamente, nós convocamos a sociedade para que faça também este acompanhamento junto conosco. Com conhecimento das ações da SMS temos a possibilidade de notar a necessidade de correção de diretrizes, estabelecer novas prioridades e observar alguns indicadores”.
Ele considerou satisfatória a aplicação dos recursos, percebendo não só o aumento do uso das verbas como também a melhoria dos serviços: “É isso que importa para a população”. Participaram também da audiência os edis Aladilce Souza (PCdoB), Geraldo Júnior (SD) e o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Marcos Sampaio.
Na opinião de Duda “trata-se da pasta que detém 15% do orçamento da nossa cidade. Precisamos acompanhar como está sendo aplicado este recurso e o que está sendo feito em prol da população em termos de melhorias como construção de postos, ofertas e melhorias dos serviços de saúde”.
Mais atenção básica
De acordo com o secretário a atual gestão tem valorizado a expansão da atenção básica na cidade: “Saímos de uma cobertura de 18% para 41%. Passamos de algo em torno de 200 mil marcações por mês, no início de 2013, para três milhões por mês, agora em 2015. Em três anos, convocamos 3.527 profissionais de saúde, isso significa dizer que 40% da mão de obra da secretaria em postos e unidades de saúde foram convocados nessa gestão. Isso é um marco importante”.
Destacou, porém, a dificuldade enfrentada para manter o plano de ampliação da rede por falta de regularidade nos repasses do governo federal: “Com o Sistema Mais Vida, conseguimos ampliar consideravelmente o número de exames e consultas, pois implantamos um sistema de gestão e administração dentro dos postos, mas já estamos tendo que fazer a suplementação do orçamento para suprir a falta de repasse do governo federal. É complicado expandir com esse déficit”.