Apesar de estar na oposição ao prefeito ACM Neto (DEM) na Câmara de Salvador o vereador Arnando Lessa (PT) recebeu positivamente a decisão do juiz Mário Soares Caymmi Gomes ao negar, na segunda-feira, 5, uma liminar da promotora Hortênsia Pinho e do Grupo Ambientalista da Bahia (Gambá) que pedia a tutela antecipada em relação à tramitação do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e da nova Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos). Segundo a representante do Ministério Público há participação popular na construção das duas redações e a CMS seria culpada por omissão.
De acordo com o petista a decisão judicial foi ao encontro dos argumentos da Casa. Para ele “não significa que os mesmos erros cometidos no passado sejam repetidos. A atual prática da Câmara não tem indicado a não preservação da legalidade técnica. Pelo contrário, o projeto ainda será enviado na segunda quinzena de outubro”.
O edil assegurou que tão logo o texto chegue ao legislativo municipal a Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, presidida por ele, promoverá uma série de debates públicos, cuja metodologia será estudada com as lideranças que reclamaram da condução das audiências realizadas pela prefeitura.