Terras com equipamentos produtivos para possíveis 13.000 indigenas
Tasso Franco , da redação em Salvador |
01/09/2015 às 13:08
Deputado Robinho (PP) diz que já alertou o governador sobre o problema
Foto: BJÁ
O deputado estadual Robinho (PP) denunciou na tribuna da Assembleia Legislativa em pronunciamento feito na segunda-feira, 31, que se a Funai demarcar como terras indigenas 28 mil hectares do município de Prado, Extremo-Sul da Bahia, vai quebrar o município como aconteceu com Pau Brasil.
Segundo Robinho a demarcação de terras indígenas "estagnou Pau Brasil e o mesmo poderá acontecer com Prado, onde querem demarcar áreas produtivas e algumas que estão ocupadas com equipamentos turisticos".
Robinho disse que já esteve em Brasília com prefeitos dessa região com conflitos de terras participando de uma audiência com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, encontrou-se também com o governador Rui Costa mostrando a gravidade da situação. De acordo com o deputado os conflitos são iminenses e não se pode criar uma nova Buerarema.
O deputado destacou ainda que já foi procurado pelos empreendedores turisticos do Prado e teme que se a Funai, de fato, adotar essa atitude de demarcar como terras indigenas 28 mil hectares será um desastre para a economia do município.
O deputado estranhou, ainda, que o IBGE tenha detectado uma população indigena de 13.000 pessoas em Prado, infinitamente maior do que existe.