Declarações de Prisco foram realizadas no plenário da Assembleia Legislativa
Tasso Franco , da redação em Salvador |
31/08/2015 às 18:17
Prisco: "Há uma verdadeira incompetência" com a segurança na Bahia
Foto: BJÁ
O deputado estadual soldado PM Marco Prisco (PSDB) afirmou nesta segunda-feira, 31, no plenário da Assembleia Legislativa que o governo do Estado não vem cumprindo o acordo feito com os policiais militares firmado na última greve da Corporação e ainda demitiu, na última quinta-feira, os soldados Rocha, lotado em Salvador; e Josafá Ramos, de Feira de Santana, excluindo-os da PM. Ao BJÁ comentou "nada do acordo até agora foi cumprindo".
Sobre a demissão dos policiais o parlamentar destacou que, "se o governo pensa que, com essa atitude, vai intimidar a categoria está enganado". Frisou, ainda, na tribuna do plenário que, a categoria vem cumprindo o acordo com o governo, mas, a recíproca não está acontecendo.
Prisco também comentou sobre a escalada da violência na Bahia, criticou a postura do governador em mandar incrementar o números de blitzes no Estado, e disse que há "uma verdadeira incompetência do governo no tratamento da segurança".
ACORDA CIDADE
Em discurso no horário do grande expediente desta segunda-feira (31), na Casa da Cidadania, o vereador Ewerton Carneiro, Tom (PTN), falou sobre a exclusão de policiais militares que participaram da última greve da categoria e lamentou a morte do policial militar José Valter da Silva Vitório, ocorrida no último domingo.
“Quero lamentar a morte do colega José Valter, no último domingo, vítima de um acidente automobilístico. Trabalhei com ele e sei o quanto era zeloso, fazia um bom trabalho e tinha um caráter digno, além de prestar um bom serviço. Enviei a esta Casa uma moção para ser feita à família do soldado pelo trabalho que ele fez na Polícia Militar. Muitos dão a vida pela segurança pública, mas ninguém dá ibope a esses guerreiros”, lamentou Tom.
Na sequência, o edil criticou a exclusão do cabo da Polícia Militar, Josafá Ramos, por ter participado da greve da categoria. “Isso foi uma falta de compromisso, porque existia um acordo firmado entra a PM e o Governo do Estado no sentido de que nenhum policial que participou da greve seria expulso. Mas, Josafá foi expulso e outros serão”, disse.