Política

VEREADORES querem implantar disciplina empreendedorismo nas escolas

Vereadores sugerem parceria com o Sebrae para ministrar os novos conhecimentos
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 25/08/2015 às 21:34
Câmara quer incentivar a atividade desde cedo
Foto: LB

Vereadores da Comissão Especial de Desburocratização e Incentivo ao Empreendedorismo da Câmara de Salvador estão sugerindo à Prefeitura, através de projeto de indicação, a realização de um estudo para a inclusão da disciplina “Empreendedorismo” na grade curricular da rede municipal de ensino da cidade.

O texto coletivo é assinado por Arnando Lessa (PT), Cátia Rodrigues (Pros), Edvaldo Brito (PTB), Euvaldo Jorge (PP), Isnard Araújo (PR) e Paulo Magalhães Júnior (PSC), apontando que os municípios de Araranguá e Floriano Peixoto (SC), Irupi (ES) e São Manuel (SP) já adotaram medida semelhante em parceria com o Sebrae, responsável pelo Curso Jovens Empreendedores Primeiro Passo.

O objetivo da disciplina seria apresentar aos alunos um conjunto de competências que os tornem capazes de tomar decisões, traçar planos e organizar os recursos necessários para empreender. Tudo isso, sustentado por valores fundamentais para a sociedade, como a ética, a cidadania, a cultura da cooperação e a inovação e sustentabilidade ambiental; considerando que, nesse sentido, os estudos que servirão de respaldo para a implantação do projeto deverão respeitar os ideais básicos necessários para o desenvolvimento da grade de ensino padrão, conciliando-se com o estímulo ao desenvolvimento do comportamento empreendedor e do protagonismo juvenil.

De acordo com os integrantes do colegiado em termos sociais e econômicos o empreendedorismo deverá gerar no aluno a consciência da necessidade de cooperação como elemento essencial à sustentabilidade da sociedade, tendo em vista que o empreendedor é uma pessoa que oferece valores positivos à sociedade.

Ainda conforme a proposta “trata-se de uma medida para fomentar a inclusão pela renda e promover a igualdade de direitos, garantindo condições mínimas para o desenvolvimento da capacidade empreendedora dos estudantes, contribuindo para o surgimento de novos negócios”.