Política

PL que muda PLANSERV chega a AL e Oposição condena urgência da matéria

Veja o que disseram os deputados
Tasso Franco , da redação em Salvador | 17/08/2015 às 16:49
Deputados Sandro Régis e Luciano Ribeiro condenam "toque de caixa"
Foto: BJÁ
   A sessão desta segunda-feira, 17, na Assembleia Legislativa caiu por volta das 15h45min (uma hora depois que abriu) por falta de quórum qualificado e os parlamentares não iniciaram as discussões sobre o Projeto de Lei enviado pelo governador Rui Costa na última sexta-feira, com o carimbo de urgência, que modifica do Planserv. 

   O líder da oposição, deputado Sandro Régis, em pronunciamento, diz que o governador está subestimando a Casa Legislativa, ao que se supõe, "dando a entender que a Casa Legislativa e os seus parlamentares não têm capacidade de discutir a matéria".

   Régis diz que a oposição não vai aceitar que um projeto dessa magnitude seja aprovado sem debates, na base do rolo compressor. 

   "Este projeto vai mudar a vida de muitas pessoas, de milhares de servidores estaduais e nós vamos cobrar do presidente Marcelo Nilo uma afirmação que ele faz aqui no plenário dando conta de que os PLs teriam que passar pelas comissões e não poderiam, jamais, serem aprovados a toque de caixa", frisou Régis destacando, ainda, que "quero ver como vai se comportar a situação, os deputados que na época da eleição defendiam os servidores públicos".

   O líder do governo, deputado Zé Neto, PT, não comentou as declarações de Sandro Régis e optou por falar das manifestações de rua que aconteceram ontem contra o governo da presidente Dilma (Veja matéria em nossa Editoria de Política).

   Para o líder do DEM na Casa, deputado Luciano Ribeiro, o PL do Planserv muda a estrutura do órgão e alterará a vida de milhares de pessoas. Destacou, como exemplo, ainda sem analisar o teor de todo o conteúdo do PL enviado por Rui, "que a familia de um PM que este venha a óbito durante o serviço sem ainda ter completado 18 meses na Corporação ficará sem a assistência do Planserv". 

   Na opinião do deputado, o PL do Planserv precisa ser bem discutido, analisado inclusive e também assoacições dos servidores públicos, pois, se trata de um assunto da maior relevância e "esta Casa não pode ter participação nula neste processo", concluiu.