Vereadores de Salvador estão solicitando da prefeitura equipamentos sociais para bairros populares da capital baiana. J. Carlos Filho (sem partido), por exemplo, indicou a implantação de uma escola municipal no bairro de Santa Mônica, atendendo a uma demanda antiga da comunidade.
Segundo ele a unidade será de extrema relevância, pois a localidade “tem grande concentração de famílias de baixa renda”. Na proposição ele cita a Lei Orgânica do Município e defende: “Ter uma excelente formação nos quatro primeiros anos da escola é decisivo para que a criança tenha um excelente desempenho na universidade e, consequentemente, esteja mais bem preparada para enfrentar o mercado de trabalho”.
Cras em São Caetano
Sabá Carvalho (PRB) pede a instalação de uma unidade do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) em São Caetano, objetivando fomentar as políticas públicas de assistência e garantir proteção social básica às famílias por meio de serviços de atendimento integrado.
O legislador ressalta a necessidade de ofertar programas que possibilitem a diminuição do fosso social naquela comunidade, exposta a uma situação de vulnerabilidade. A população estimada da região é de 450 mil habitantes. “Queremos aumentar a capacidade que as pessoas têm de zelar pela sua dignidade. Diminuir a pobreza que maltrata as famílias e proteger crianças e jovens do mal que rodeia por conta da falta de alternativas sociais”, afirmou.
Após a a aprovação do projeto pela CMS ele diz acreditar na sensibilidade do prefeito para atender ao pleito: “Temos um gestor comprometido com a transformação social na capital baiana. O jovem ACM Neto tem sido um parceiro das comunidades carentes e sua responsabilidade social é característica marcante. Creio que a população do São Caetano será atendida e poderá usufruir de um sistema assistencial que garanta cidadania e dignidade”.
Escola Nelson Maleiro
Com o objetivo de homenagear um dos expoentes das artes e da cultura baiana, Pedrinho Pepê (PMDB) propôs a denominação da “Escola Municipal Nelson Maleiro” para um estabelecimento em construção na Estrada Velha da Cachoeirinha, no Cabula VI.
Nelson Cruz nasceu em Santo Amaro da Purificação, em 20 de janeiro de 1909 e, aos 7 anos, mudou-se para Salvador. A habilidade no trabalho de artesão, fabricando malas e instrumentos percussivos, rendeu a ele o apelido de “Nelson Maleiro”.
Músico, compositor, esportista, artista plástico, agitador cultural, etnólogo e carnavalesco, Maleiro se caracterizava pelo potencial inventivo em diversos seguimentos culturais, fundamentais para contribuir na formatação do Carnaval soteropolitano.
“No tempo em que as manifestações culturais de nossa cidade não tinham o movimento lúdico e cultural, em 1959, nascia a Sociedade Carnavalesca Cavaleiros de Bagdá, que, durante o Carnaval, desfilava nas ruas do Centro da cidade encantando o público”, recorda Pepê.
Segundo ele, os Cavaleiros fizeram história com seus desfiles marcados por baleias, dragões e o slogan: “Os maus por si só se destroem”. Maleiro também é considerado o responsável pela introdução de instrumentos percussivos na festa momesca.
Investimento na educação
Geraldo Júnior (SD) destacou a iniciativa da Prefeitura, através da Secretaria de Educação (Smed), no oferecimento de 20 mil novas vagas para a educação infantil no Município. O projeto está entre as principais metas estabelecidas pelo Programa Combinado, destinado para o biênio 2015-2016, com aplicação de R$ 100 mil para crianças de 0 a 5 anos. A iniciativa prevê a abertura de 40 novas creches e pré-escolas.
Os espaços vão contemplar diversos pontos da cidade, com foco nas áreas mais carentes. Fazenda Grande, Jardim Placaford, Periperi, Cajazeiras VIII, São Marcos, Cabula, Paripe, Vila Canária e Pirajá serão os primeiros a receberem novas unidades, com reforma e ampliação das já existentes. Locais como as ilhas dos Frades e Bom Jesus dos Passos, serão atendidas através de dois projetos de indicação.
Rua requalificada
Euvaldo Jorge (PP) está comemorando a conclusão da requalificação da Rua Jayme Sapolnik, no Imbuí, um ano e quatro meses após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). A obra é resultado da atuação do pepista, presidente da Comissão de Transportes da CMS.
O edil promoveu uma série de debates e encontros entre representantes do Poder Público e moradores da região visando melhorar os serviços oferecidos no bairro, bem como a qualidade de vida da população. Na época, também assinaram o TAC representantes das secretarias de Urbanismo e Transporte; Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil; Fundação Mário Leal Ferreira e Sertenge, empresa responsável pelas intervenções.
“Fui testemunha da assinatura desse documento e estive presente em todas as reuniões que aconteceram para debater a situação da rua. Graças a Deus tive a oportunidade de participar da entrega dessa rua, completamente requalificada”, disse ele.