A votação do reajuste salarial dos servidores municipais de Salvador foi adiada pelos vereadores para a próxima terça-feira, 18, depois de acordo firmado entre os líderes partidários nesta quinta-feira, 13. A alegação foi ganhar tempo para aprofundar a negociação com a Prefeitura sobre o pagamento do piso nacional dos agentes comunitários de saúde e de endemias, no valor de R$1.014.
Outra matéria suspensa foi o projeto de lei, também do Executivo, que que institui a Política Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o Cadastro Municipal de Atividades Potencialmente Degradadoras e Utilizadoras de Recursos Naturais e a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental.
Nessa quarta-feira, 12, os edis aprovaram 40 projetos de suas autorias. Vice-líder do DEM Leo Prates chamou atenção para o fato da CMS ter promovido quatro sessões de votação, nas últimas quartas-feiras, esvaziando a pauta e dando uma demonstração de responsabilidade com a cidade. “Esta Casa vem cumprindo seu papel”, assegurou.
Segundo o democrata a bancada do governo estava pronta para aprovar o reajuste salarial dos servidores, mas acatou o pedido do líder da bancada da oposição, Luiz Carlos Suíca (PT), para buscar uma solução para o impasse em relação ao piso dos agentes de saúde.
O texto fixa em 6,5% o aumento do Grupo Ocupacional Saúde, cargos comissionados e funções de confiança, 13,86% o dos agentes de saúde e 8,14% o do Grupo Magistério, além de definir os subsídios dos conselheiros tutelares em R$ 2.433,55.