Política

VEREADORES demonstram preocupação com os jovens e o meio ambiente

Gilmar Santiago, Luiz Carlos e Paulo Câmara participaram de eventos relativos aos temas
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 07/08/2015 às 19:03
Gilmar Santiago, Luiz Carlos e Paulo Câmara
Foto: LB

O vereador Gilmar Santiago (PT) acompanhou sócio-educadores (monitores) da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) durante conversa nesta sexta-feira, 7, com o secretário estadual de Relações Institucionais, Josias Gomes, sobre a situação da categoria. “A nossa luta não é contra o governo que elegemos, é para melhorar a instituição”, disse o monitor Rogério Bomfim.

Problemas como horas-extras, instalações para os sócio-educadores e menores e pessoal insuficiente para monitorar os internos foram colocados ao secretário, que se prontificou a mediar uma reunião com o secretário de Justiça, Geraldo Reis, e a diretora-geral da Fundac, Regina Affonso.

“O secretário abriu um espaço de interlocução, em busca de uma solução que contemple os agentes e aperfeiçoe a Fundação”, disse o edil. “A gestão desconhece a situação, porque os Sindicatos não informam”, afirmou Robson Guimarães, criticando o fato de várias entidades se dizerem representantes dos sócio-educadores da Fundac.

A Fundac tem unidades em Salvador, Feira de Santana, Camaçari e Simões Filho. Os sócio-educadores, também chamados de monitores e de agentes de segurança do sistema socioeducativo, são o primeiro contato dos internos. Todas as reclamações dos menores são feitas a eles. Na última rebelião, acontecida em 2006, os agentes sofreram diversas violências.

Além de Rogério e Robson, participaram da reunião com Josias Gomes os monitores Luciano de Souza e Marília Amaral. Os quatro integram uma comissão que pretende formar a Associação de Servidores do Sistema Socioeducativo da Bahia (Asseba).

Pela juventude

A Frente Parlamentar em Defesa da Juventude da CMS, presidida por Luiz Carlos (PRB), se reuniu com representantes de movimentos estudantis e organizações de jovens, na última quarta-feira, 5, no salão nobre da Casa. “Esta é a primeira frente parlamentar para a juventude da Câmara. Estamos construindo pautas e apresentando ao prefeito e estou feliz com o avanço. Vamos crescer juntos e construir políticas públicas para a juventude”, declarou o republicano.

Durante o encontro os jovens deram sugestões de debates e pediram a aprovação de projeto de lei de Gilmar Santiago (PT) que instituiu o Estatuto em Defesa dos Direitos da Juventude. Para a diretora de mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Rocha, o estatuto é um “instrumento fundamental para os jovens de Salvador, pois a cidade é carente de políticas para a juventude”.

O subcoordenador municipal da juventude, Bruno Alves, anunciou que a III Conferência Municipal de Políticas da Juventude de Salvador acontecerá nos dias 1° e 2 de setembro, em local ainda a ser divulgado pela Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (SEMPS). “A intenção é que a conferência seja mais propositiva”, afirmou. O tema da conferência será “As várias formas de mudar o Brasil: Salvador, cidade de direitos e oportunidades”.

Encíclica ambiental

O presidente Paulo Câmara (PSDB) representou o legislativo municipal na solenidade de apresentação da encíclica papal sobre preservação do meio ambiente. O arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, apresentou a orientação da Igreja para o mundo, na noite de terça-feira, 4, na sede da Associação Comercial da Bahia, no Comércio.

Segundo o tucano a mensagem do papa Francisco está de acordo com os anseios da humanidade nos dias atuais, independente da opção religiosa de cada um: “A encíclica trata de tema muito importante para o meio ambiente e a Câmara Municipal tem feito o seu papel ao discutir Salvador Sustentável. Cada um pode fazer a sua parte realizando coleta seletiva, fazendo o dever de casa e atentando para o descarte correto do lixo”.

Na Encíclica Laudato SI’ (Louvado Sejas) o pontífice afirma que a educação na responsabilidade ambiental pode incentivar vários comportamentos que têm incidência direta e importante no cuidado do meio ambiente. Ele pede para “evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores e apagar as luzes desnecessárias”.

“Eu acho que temos que aprender muito. Dói o coração quando eu passo pela cidade, às vezes à tardinha ou à noite, e vejo o lixo espalhado, que enfeia a cidade e traz doenças”, lamentou o arcebispo. Em sua opinião “a Associação Comercial pode fazer um grande trabalho, como também os meios de comunicação”.