Política

Governo recebe na Serin representantes de entidades afro-baianas

As reivindicações não ficaram claras
Setre , Salvador | 23/07/2015 às 17:47
Lideranças com o secretário Álvaro Gomes
Foto: DIV
Representantes do Governo da Bahia estiveram reunidos, nesta quinta-feira (23), na Secretaria de Relações Institucionais (Serin) – no Centro Administrativo da Bahia (CAB) - com cerca de 30 líderes religiosos de matrizes africanas. Eles foram convidados para o encontro, onde fizeram a entrega da pauta com suas principais reivindicações.

O governo se fez presente com José Álvaro Fonseca Gomes, titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Mary Cláudia Cruz e Souza, responsável pela Coordenação de Articulação Social (COAS) da Serin, representando o Secretário Josias Gomes, e Ivan Alex, assessor especial do gabinete do Governador.

Entre os participantes do encontro, Marcos Rezende, coordenador-geral do Coletivo de Entidades Negras (CEN) - entidade nacional do movimento negro -, e Noélia Pires da Silva, coordenadora estadual de Religiões de Matriz Africana do CEN-BA, Rita Santos, da Associação das Baianas de Acarajé (ABAM).

Também participaram dirigentes da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), Federação Nacional do Culto Afro-Brasileiro (Fenacab), terreiros de candomblé de Santo Amaro, José Raimundo Chaves, um dos organizadores do Bembé do Mercado, entre outros representantes religiosos do estado.

Uma das principais reivindicações deverá ser atendida até a próxima segunda-feira (27), quando a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) publicará no Diário Oficial do Estado (DOEa relação das entidades selecionadas pelo Edital 0001/2014 de Matriz Africana com mudanças nos valores as quais cada uma terá direito para execução dos seus respectivos projetos. 

Esta definição foi anunciada por Álvaro Gomes, titular da Setre. “O empreendedorismo de matriz africana deve ser visto como elemento de sustentabilidade social, o que requer uma política estadual de incentivo e fomento”, argumentou Álvaro Gomes.