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Ascom JS , Salvador |
15/07/2015 às 15:30
Processo foi movido pelo deputado Jorge Solla
Foto: Ag Câmara
A ex-diretora da Ong Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, não
compareceu a audiência realizada quinta-feira (9) na 15ª Vara Criminal da
Comarca de Salvador, em que responde pelos crimes de injúria e difamação. Nesta
semana, o autor da ação – deputado federal Jorge Solla (PT-BA) – recebeu do
juiz Antônio Silva Pereira a incumbência de informar à Justiça o atual
paradeiro de Dalva para que o processo tenha andamento.
“Na hora de mostrar na Justiça as provas das denúncias que
fez durante a eleição ela desaparece misteriosamente? Publicamente, peço aos
responsáveis por mantê-la fora do país que chamem Dalva Sele para que ela
exerça seu direito à defesa, ou poderá vir a ser uma foragida internacional”,
cobrou o deputado.
Na ação civil pública contra Dalva Sele que tramita na 7ª
Vara da Fazenda Pública – e que tem como autor o Ministério Público do Estado
(MP-BA) –, a ex-dirigente de ONG foi intimada a prestar depoimento via edital,
após seis tentativas frustradas de localizá-la em seus endereços no Brasil.
“Se ela não aparecer, temos que começar a investigar quem
está por trás dela, quem tentou influenciar o resultado de uma eleição de forma
criminosa. É preciso que uma investigação séria descubra com quem ela se
comunicou e quem está lhe bancando, porque o que tentaram fazer comigo é crime
e precisa haver punição”, ponderou Solla. O deputado cobrou a punição ainda à
Revista Veja, que publicou as falsas denúncias desacompanhadas de provas, “e a
todos que se utilizaram politicamente desta farsa”.