Os bares de Salvador poderão ser proibidos de colocar saleiros nas meses de seus clientes, caso seja aprovado e sancionado um projeto de lei do vereador Luiz Carlos Suíca (PT) nesse sentido. Ele deseja contribuir para reduzir o consumo do sal, responsável pela morte de 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo por AVC e infarto, decorrente de hipertensão.
O petista também indica ao prefeito ACM Neto e ao governador Rui Costa a realização de campanhas de reflexão sobre o tema na capital e em todo o estado: “O objetivo é que os estabelecimentos forneçam o sal apenas quando solicitado pelo consumidor. Além disso, os órgãos públicos devem assumir a responsabilidade de conscientizar a população sobre os danos que a ingestão da substância pode causar à saúde”.
Além disso o edil quer incluir o debate sobre o assunto no calendário oficial do estado e do município, em 26 de abril, consagrado como Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, tema pouco debatido na sociedade.
“Precisamos intensificar a prevenção de ocorrência dos quadros de hipertensão antes mesmo de o cidadão pensar em se alimentar, e então, o trabalho do poder público se inicia em ações de comunicação, através de campanhas educativas e eventos temáticos”, diz ele, frisando que a regulamentação da matéria foi exaustivamente analisada até encaminhar o projeto para votação.
A favor dos animais
Já a vereadora Ana Rita Tavares (PEN) é autora de indicação sugerindo ao Executivo garantir todos os cuidados necessários ao pós-operatório dos animais em situação de rua e sob a guarda de pessoas carentes, submetidos às cirurgias gratuitas de esterilização promovidas pelo Município. Isto inclui a concessão de local, instrumentos, medicações e profissionais habilitados até a completa recuperação dos animais operados.
Para ela a garantia da integridade dos animais que vivem em Salvador é dever do Poder Público Municipal. O Município já assinou com o Ministério Público um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em 2004, prevendo, entre outras coisas, a realização de cirurgias de esterilização gratuitas de cães e gatos, como método oficial de controle populacional.
Hoje, o Município realiza, mensalmente, cerca de mil castrações. “Por entender que este procedimento tem como objetivo realizar o controle humanitário da fauna urbana e subsidiar a cirurgia aos guardiões com baixo poder aquisitivo, é essencial dedicar a devida atenção ao pós-operatório dos animais”, destacou Ana Rita.