Política

SUÍCA DEFENDE Centro de Convenções mas ataca opositores do governo

Para Suíca o empreendimento deve continuar no Stiep e passar por uma ampla reforma
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 12/06/2015 às 19:01
Suíca: CCB deve continuar onde está
Foto: LB

Líder da bancada oposicionista na Câmara de Salvador o vereador Luiz Carlos Suíca (PT) se diz contra a mudança do Centro de Convenções da Bahia para o bairro do Comércio. Para ele o que deve ser feito é uma reforma na atual estrutura, mas mesmo assim criticou a postura dos opositores ao governo de Rui Costa.

“Defendemos a permanência e a reforma do local, mas sabemos que quem fez uma pequena melhoria foi o governador Wagner, desde que o prédio existe. Nenhum governo anterior buscou isso. Tenho a certeza que essa demanda será resolvida por Rui Costa, da mesma maneira que ele resolveu o problema do metrô, que hoje autorizou as obras para a linha da Paralela, assim como fez durante o período de chuvas, levando o prefeito ACM Neto até Brasília para auxiliar na liberação dos recursos”, diz ele.

Ele participou da manifestação em defesa do CCB na quinta-feira, 11, pela manhã, mas disse ter ido não para um ato da política e sim da sociedade, de representantes do turismo, que atuam no setor: “Até entendo a eloquência de alguns filhotes que não sabem se comportar em eventos públicos, por ainda estarem engatinhado na política”.

Para o petista é inadmissível também que em um ato como esse não se tenha um representante da Secretaria Estadual de Turismo, informando sobre a real situação e auxiliando nos debates em defesa do governo.

“Não resta dúvida que o turismo é uma pasta importante e se for bem planejado pode gerar emprego e renda para Salvador, que é a capital do desemprego. É óbvio que o governo e a prefeitura devem auxiliar nessa questão”, salientou.

Rebateu ainda a declaração de políticos contrários ao PT, acusando a gestão estadual de ter abandonado o Pelourinho: “Quem maquiou o Pelô foi ACM avô, quando expulsou os moradores que viviam lá há muito tempo e entregou casarões para comércio só para amigos dele e também não planejou a segurança; era um revólver para cada dez soldados”.