Política

KÁTIA ALVES e Leo Prates criticam governo na saúde e transportes

Os dois democratas apontam falhas na administração estadual
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 12/06/2015 às 17:59
Leo: cadê o VLT do subúrbio?
Foto: LB

Os vereadores Kátia Alves e Leo Prates (DEM) criticaram a gestão do governador Rui Costa em duas áreas de atuação. Para ela há descaso para com a saúde pública: “Suspender as cirurgias eletivas do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) por falta de soro fisiológico, conforme noticiou a imprensa, é o cúmulo. A saúde estadual chegou ao fundo do poço”.

O líder democrata, por sua vez, cobrou a instalação do tão prometido VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) do Subúrbio: “O governo estadual investiu na duplicação da Avenida Pinto de Águia, na construção dos viadutos do Imbuí e esqueceu do VLT do Subúrbio”.

Na opinião de Kátia o Estado poderia ter recorrido à gestão municipal para evitar o problema: “O secretário Fábio Villas-Boas deveria ter pedido o soro emprestado à prefeitura, que, tenho certeza, mandaria o material ao Roberto Santos, evitando o constrangimento de uma pessoa chegar ao hospital e sair de lá sem realizar o procedimento cirúrgico”.

Segundo ela logo no início da atual administração o gestor municipal da área, José Antonio Rodrigues, apoiou o colega: “A prefeitura deu suporte e chegou até a ceder profissionais à estrutura de saúde estadual, uma vez que o senhor Villas-Boas, quando assumiu a pasta nesse governo de continuidade, encontrou o caos instalado na Secretaria, que acumulava dívidas de R$ 10 milhões só com as empresas de coleta de lixo hospitalar”.

No entender de Leo Prates houve quebra de promessa por parte do Estado, pois em abril de 2013 o Município transferiu o sistema de trens do subúrbio, com a perspectiva da abertura de licitação no primeiro semestre deste ano. Até agora, porém, nada foi divulgado.

O legislador redobrou as críticas lembrando outras obras não concluídas, a exemplo do parque aquático: “A piscina olímpica da Fonte Nova era frequentada por crianças carentes, além de ter competições esportivas nacionais. Até hoje não saiu o equipamento, que seria construído na Fundac”.