Com informações do G1
G1 , Salvador |
11/06/2015 às 19:00
Clima pra lá de tenso no Congresso do PT em Salvador
Foto: Alan Tiago
Barreira com tropas da Polícia Militar, entre elas o Batalhão de Choque, divide manifestantes a favor e contra o Partido dos Trabalhadores (PT). A situação acontece na Praça Brigadeiro Farias, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, na tarde desta quinta-feira (11), dia em que começa o Congresso Nacional da legenda. O evento será realizado até sábado (13) e reúne militantes e lideranças nacionais, dentre eles, a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Pró-governo, estão entidades como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Sem-Tetos de Salvador (MSTS) e simpatizantes. Contra o partido, o Movimento Brasil Livre (MBL), o Vem Pra Rua, Ordem dos Médicos do Brasil (OMB) e A Corda.
A Polícia Militar informou que precisou enviar reforço do Batalhão de Choque e do Batalhão de Eventos por conta da troca de ofensas entre os dois grupos. "Fizemos um planejamento para um evento tranquilo, a princípio, levando efetivo ordinário para o local e reforço no entorno em função do alto número de pessoas. Mas houve princípio de confronto e tivemos que lançar mão do Batalhão de Eventos e do Batalhão de Choque para fazer contenção e isolamento de grupos antagônicos que estavam trocando ofensas, com objetivo de conversar e evitar um mal maior", informou o capitão Bruno Ramos, porta-voz da PM.
"Falar que tinha reservado espaço é uma brincadeira, porque a praça é pública. Todos tem o direito de se manifestar. A gente chegou primeiro para fazer o ato em apoio a esse projeto político que mudou a vida de muitas pessoas", informou Idelmário Proença, coordenador do MSTS.
"A gente tinha reservado esse espaço e o pessoal da CUT chegou Eles começaram a provocar e a polícia, para nos proteger, fez essa barreira", alegou Cesar Leite, coordenador do OMB.
Segundo o presidente da CUT na Bahia, Cedro Silva, a entidade organiza diversas ações ao longo do congresso e essa primeira tem o intuito de recepcionar os participantes. Ele acusa que os militantes foram alvo de agressões verbais por parte do grupo antagônico. "Chegamos aqui 9h da manhã e fomos surpreendidos com um caminhão gigante e chamamos a policia. Fomos surpreendidos por palavras agressivas e racistas. Chamaram membros da CUT de negros e não vou falar outras palabras porque não cabem”, afirmou.