A demolição de casarões na Ladeira da Montanha e outras áreas do Centro Histórico de Salvador será o tema da reunião ordinária da Comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara Municipal, marcada para esta terça-feira, 26, às 13h30min.
O presidente do colegiado, vereador Arnando Lessa (PT), anunciou que agendará visitas ao local e ao superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Carlos Amorim, para saber qual o critério adotado para autorizar a derrubada dos imóveis e a política do órgão para os demais prédios ameaçados.
O encontro definirá também uma idas à obra de um prédio de luxo no Corredor da Vitória, para apurar denúncia de retirada de duas árvores e ao Solar Boa Vista, em Brotas, além de uma discussão sobre a política ambiental do Município.
Irresponsabilidade
Para o petista Gilmar Santiago (PT) a autorização dada por Amorim foi uma “irresponsabilidade”. Ele considerou “estranha” a demolição de prédios históricos, tombados pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e mais grave ainda, com a anuência do Iphan.
O oposicionista criticou ainda o uso do Palácio Tomé de Souza pelo prefeito sucessão em Camaçari: “Ao invés de usar um prédio público para uma atividade partidária, ele deveria dedicar o expediente na sede da Prefeitura para resolver o problema que aflige a cidade e não deixa a população dormir sossegada: a chuva”.