Política

DEPUTADO ALEX DA PIATÃ defende em PL mais proteção a mulher violentada

Veja opinião do deputado do PMDB
ASCOM , Salvador | 21/05/2015 às 22:05
Deputado Alex da Piatã, PMDB, durante fala na Assembleia
Foto: BJÁ
Em discurso no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Alex da Piatã (PMDB) defendeu o projeto de lei que institui
o procedimento de notificação Compulsória da Violência contra a Mulher nos serviços de saúde, públicos e privados, no âmbito do Estado de Bahia.

Motivado pelo dado alarmante da Pesquisa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) que aponta que 23% das
brasileiras são sujeitas a agressões de maridos, pais, irmãos e filhos dentro dos próprios lares, o peemedebista afirmou, em plenário, ser um defensor da segurança feminina e apontou o PL como uma das medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança e a garantia de notificação aos poderes públicos dos casos.

De acordo com o deputado, mulheres violentadas frequentam com assiduidade os serviços de saúde. “Em geral, apresentam ‘queixas vagas’ e muitas vezes os exames não apontam resultados alterados. Plano de ação e protocolos específicos para este
atendimento, assim como investimentos na capacitação de profissionais de saúde, são fundamentais para favorecer a confiança das mulheres”, disse.

“É dever do Estado e da Sociedade Civil criar estratégias para terminar com essa violência. E ao setor de saúde cabe acolher as vítimas, e não virar as costas para ela, buscando minimizar sua dor e evitar outros agravos”, completou.

Segundo Alex, as unidades de Saúde podem contribuir decisivamente para fechar o cerco contra a violência doméstica, pois os locais seriam obrigados a enviar os dados, as estatísticas seriam alimentadas e novos planos de ações poderão ser pensados.

No projeto também fica criada no âmbito da Secretaria da Saúde a Comissão de Acompanhamento da Violência Contra a Mulher, com o intuito de acompanhar o cumprimento da lei, caso seja aprovada na Casa Legislativa e sancionada pelo governador Rui Costa (PT)
afirmou.