O vereador Orlando Palhinha (DEM) está apoiando uma Caminhada pela Paz que os moradores dos conjuntos residenciais Pirajá 1 e dos Policiais vão realizar no dia 24 de maio para pedir mais segurança para as localidades. Segundo o democrata a média de assaltos na região é de dois por semana.
A concentração para saída será nos prédios novos do Km 9, de onde seguirá para o condomínio dos Policiais e terminará em frente à 9ª CIPM (final de linha). A Transalvador já foi informada e solicitada para acompanhar o ato e evitar maiores transtornos ao trânsito.
O objetivo da manifestação, de acordo com Palhinha, é mostrar indignação com a falta de segurança pública e chamar atenção das autoridades para os constantes assaltos que vêm ocorrendo na localidade.
Morador de rua agredido
Já o petista Luiz Carlos Suíca está acompanhando a apuração da violência sofrida por um morador de rua, praticada por funcionários da Max Forte, empresa de segurança que presta serviço à rede GBarbosa. O caso está sendo investigado pela 9ª Delegacia de Polícia, localizada na Boca do Rio, e o edil encaminhou a denúncia ao Ministério Público da Bahia (MP-BA).
Na opinião do legislador “esse fato viola os direitos humanos e os funcionários cometeram um crime à dignidade de um homem que não oferecia resistência alguma para os procedimentos daqueles vigilantes”. A situação veio a público com a divulgação de um vídeo gravado por um cidadão que passava pelo local e registrou a ação.
“A cena é lamentável, imagino a situação de uma pessoa ser submetida à tortura, sem poder se defender, mesmo que ele tenha cometido algum ato ilícito, isso é inadmissível. Procedimento de segurança empresarial nenhum é maior que a dignidade da pessoa humana, principalmente quando um indivíduo não oferece risco iminente para aqueles que o abordam”, frisa Suíca.
Juventude negra
Sílvio Humberto (PSB) representou a Comissão de Reparação da CMS em audiência pública realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que investiga o extermínio da juventude negra, realizada segunda-feira, 11, na Assembleia Legislativa da Bahia, a convite do deputado federal Bebeto Galvão (PSB).
A seu ver proteger a vida de jovens, sobretudo da juventude negra, principal vítima da violência, precisa ser uma prioridade da gestão pública: “Política é feita de opções, que as lideranças políticas optem pela juventude negra viva e orgulhosa”.
“Graças à capacidade de enfrentamento e convencimento dos movimentos sociais, que incluiu o quesito cor nas pesquisas, pudemos desconstruir aquilo que nos foi dado como um presente, a abolição, mostrando que ainda estamos distantes de superar as desigualdades”, argumentou.
Defendeu ainda a ampliação de ações dos grupos de combate ao racismo institucional: “Reconhecer que o racismo estrutura as relações sociais e inserir produtivamente a juventude no mercado de trabalho podem quebrar paradigmas e apontar para possíveis mudanças”.
Ele lembrou que o Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014, divulgado no início deste mês pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República, aponta que jovens negros são as principais vítimas da violência e têm 2,5 vezes mais chances de serem assassinados no Brasil do que jovens brancos.