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Eliana Frazão , Salvador |
09/05/2015 às 19:29
Imbassahy e outros deputados visitaram o Comperj
Foto: DIV
Em visita ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, região metropolitana da capital fluminense, nessa sexta-feira, 08, juntamente com outros integrantes da CPI da Petrobras, o deputado federal, Antonio Imbassahy (PSDB), que é vice-presidente da comissão, disse ter constatado um acentuado corte no projeto original e um enorme atraso no cronograma da obra, “que tem claros indícios de superfaturamento”.
Segundo Imbassahy, há cerca de dez anos a expectativa era de que a obra envolvesse investimentos de cerca de 6 bilhões de dólares, mas esse valor já saltou para 30 bilhões de dólares. Além disso, o prazo inicial de 2012 para conclusão também foi revisto para 2017.
“São cinco anos de atraso e um valor cinco vezes maior, envolvendo cifras exorbitantes, além de paralisação dos trabalhos, demissão de funcionários, equipamentos caros abandonados etc o que constitui, no mínimo, falta de planejamento e incompetência. Deve ter algo de errado, precisamos checar tudo isso”, comentou, acrescentando que a CPI vai, agora, analisar com rigor os documentos recebidos da diretoria da estatal.
A comissão já esteve na sede da Petrobras e no Comperj, no Rio, e ainda pretende visitar a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e também as obras do estaleiro Paraguaçu em Maragojipe (Ba), que, igualmente enfrentam sérios problemas.
“A CPI tem atuado como parceira da Justiça federal nas investigações desse esquema de roubalheira montado na Petrobras. Temos um único objetivo, que é soerguer a companhia, que está afundada num mar de lama”, concluiu Imbassahy.