vide
Sobral Lima , Salvador |
15/04/2015 às 12:55
Protesto e paralisação de petroleiros
Foto: SL
A paralisação convocada pela Central Única dos Trabalhadores para esta quarta-feira, 15, teve adesão de diversas categorias em Salvador, Região Metropolitana e interior do estado. Em protesto contra o Projeto de Lei da Terceirização (Pl 4330), aprovado pela Câmara dos Deputados na semana passada, trabalhadores de categorias como petroleiros, rodoviários, petroquímicos,
químicos, bancários, professores da rede estadual e universidades públicas, médicos e servidores públicos, da construção civil e limpeza, cruzaram os braços.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários cerca de 12 mil rodoviários de Salvador paralisaram as atividades na manhã desta quarta, das 4 às 8h. Os trabalhadores se preparam para participar de uma grande caminhada às 15h, do campo Grande à
Praça Municipal.
Segundo o coordenador geral do Sindipetro Bahia, Deyvid Bacelar, todas as unidades da Petrobrás paralisaram suas atividades; participaram também do protesto contra a aprovação do PL 4330 o Sindiquímica, Sintercolba, Sispec, professores
da UFBA, Sindmetropilitano, Sinditicc, Sindilimp, Sindborracha.
As manifestações começaram na Via Parafuso a partir das 4h30 da manhã, em ambos os sentidos da rodovia. Ainda segundo Deyvid, o trânsito ficou engarrafado no sentido de Camaçari, enquanto no Trevo da Resistência e portões 2 e 3 da Rlam também houve manifestação, assim como na C-50, que dá acesso ao município de São Francisco do Conde, onde também houve um grande
engarrafamento atingindo a BA 522.
Os trabalhadores do Conjunto Pituba, da PBIO, Porto do Mirim- Terminal Almirante Alvares Câmara, Transpetro, Santiago, Fafen, Taquipe e de unidades localizadas nas áreas de Catu, Alagoinhas e Candeias, entendendo a gravidade do momento aderiram ao movimento. Muitos retornaram para suas casas e em algumas unidades não houve rendição de turno. Na abertura do 9º
Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT, em Guarulhos, na Grande São Paulo, na noite da terça-feira, 14, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não aprovar o projeto de lei 4330, que libera a terceirização para atividades-fim das empresas, é uma "questão de honra da classe