Política

VEREADORES apoiam reivindicações de comunidades e trabalhadores

Aladilce Souza, Everaldo Augusto e Gilmar Santiago fizeram pronunciamentos
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 08/04/2015 às 18:47
Aladilce e Everaldo: reivindicações populares
Foto: LB

A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) enviou ofício ao prefeito ACM Neto ao secretario Municipal de Infraestrutura e Defesa Civil, Paulo Fontana, à presidente da Fundação Mário Leal Ferreira, Tânia Almeida, ao superintendente de Trânsito e Transporte de Salvador, Fabrizzio Muller, e ao secretario de Mobilidade Urbana, Fábio Mota, solicitando a realização de uma audiência pública para discutir as obras de requalificação do Rio Vermelho.

Os moradores do bairro procuraram a comunista, pois temem que as intervenções tragam impactos sociais e econômicos para a região. Segundo a edil “o objetivo é evitar prejuízos presentes e futuros aos moradores, empresários, usuários de serviços e frequentadores do Rio Vermelho, como ocorreu na Barra. A audiência é um espaço para ponderar e fazer sugestões sobre a obra que ocorrerá em um espaço de preservação arquitetônica e com grande concentração de comércio”.

Professores municipais

Já o seu colega de partido, Everaldo Augusto, está apoiando as reivindicações dos professores da rede municipal, que realizaram assembleia na manhã de terça-feira, 7, no ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários da Bahia. A reunião foi promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB) para iniciar as ações da campanha salarial 2015 e contou com a presença do vereador.

Os profissionais têm como reivindicações centrais reposição das perdas salariais, recomposição do piso nacional, celeridade no plano de carreira dos professores, mais participação e democracia nas escolas e uma pedagogia voltada para uma educação transformadora. “Com isso, buscam uma participação efetiva na elaboração das políticas municipais”, argumentou o edil. Outra reclamação dos educadores é a falta de creches.

Não à terceiriização

Para Gilmar Santiago (PT) o Projeto de Lei 4330, que libera a contratação de mão de obra terceirizada em todos os setores de empresas públicas e privadas, é “o mais duro golpe contra a classe trabalhadora e representa mais precarização nas relações de trabalho”.

Segundo ele os trabalhadores terceirizados ganham em média 30% menos, estão envolvidos em 70% dos acidentes de trabalho que resultam em mortes e ficam nos postos de trabalho em média um ano.

“O projeto altera radicalmente as relações de trabalho no Brasil. Tivemos avanços sociais desde o governo Lula e não podemos aceitar que os trabalhadores brasileiros sejam submetidos às péssimas condições de vida a que estão sujeitos os trabalhadores do México, Vietnam e Tailândia, onde vigora a terceirização”, argumenta.