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IHG , VCA |
20/03/2015 às 17:00
Deputado Herzem Gusmão, do PMDB
Foto: BJÁ
Asduas maiores cidades do interior baiano, Feira de Santana e Vitória da Conquista, estão enfrentando sérios problemas de falta de vagas públicas de urgência e emergência na área de saúde, inclusive no setor pediátrico e obstétrico. Em Feira, o Hospital da Mulher suspendeu as admissão de pacientes com gestação de alto risco devido à superlotação.
Em Vitória da Conquista, de acordo com o deputado estadual Herzem Gusmão (PMDB), integrante da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, o governo desativou a ala obstétrica do Hospital da Base, descredenciou a Clínica de Urgência Pediátrica (que atendia a mil crianças por mês) e desativou o Hospital Crescêncio Silveira.
"Além disso, o Hospital Municipal Esaú Matos foi privatizado e o Programa de Saúde da Família não avança em Conquista e o município não constrói Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs). Hoje só temos 38 equipes, sendo que 33 foram deixadas ainda quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso.
Enquanto isso, em Salvador, o prefeito ACM Neto já dobrou o número de equipes", comparou Herzem. "Vale lembrar que o secretário estadual da Saúde no governo Jaques Wagner, o hoje deputado federal Jorge Solla, ocupou o mesmo cargo no município. Mesmo assim, não conseguimos avançar, muitas vezes por questões políticas mesquinhas", acrescentou o parlamentar.