Política

SECRETÁRIO da Saúde fala na ALBA sobre Projeto dos Consórcios

VIDE
Fernanda Chagas , da redação em Salvador | 12/03/2015 às 19:01
Vilas Boas na Comissão de Saúde da Casa, presidida por Alan Sanches
Foto: BJÁ
Em reunião sugerida pela Comissão de Saúde e Saneamento Básico da Assembleia
Legislativa da Bahia, presidida pelo deputado estadual Alan Sanches (PSD), o
secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas, não apenas apresentou aos
parlamentares o Programa de Estruturação de Consórcios Interfederativos de
Saúde (PROCIS-BA), que viabilizará a construção de policlínicas, como afirmou
que sua implementação está próxima de acontecer. Conforme, ele até 2016 a
expectativa é que sejam implementados pelo menos 10 consórcios e 10
policlínicas.

Em explanação ainda sobre o planejamento da Sesab para 2015 para 46 dos 63
deputados, Vilas-Boas, além de ouvir suas demandas e sugestões, prometeu
avanços em diversas regiões, a exemplo de Salvador, Feira de Santana e
Barreiras, bem como para municípios menores. O que, para o presidente do
colegiado, deputado Alan Sanches, foi de suma importância, levando em conta a
crise que aflige o setor não apenas na Bahia, mas todo país. “Foi extremamente
proveitosa a sua visita a esta Casa, afinal nós parlamentares pudemos conhecer
mais do que o novo gestor planeja e ele também as angústias que passamos pela
Bahia a fora e, sem dúvida, a ideia de inovar com os consórcios e policlínicas
possibilitará um atendimento muito mais eficiente, em especial no que diz
respeito aos atendimentos de média e alta complexidade, hoje com a demanda tão
reprimida”, frisou.

Sobre os consórcios, o secretário fez questão de explicar que consistem em uma
iniciativa autônoma de municípios circunvizinhos que se associam para gerir e
para prover conjuntamente serviços de saúde à população, otimizando e
racionalizando o uso de recursos públicos. "Ou seja, ampliando assim os
serviços especializados oferecidos aos usuários do Sistema Único de Saúde
(SUS), racionalizando e economizando recursos; atendendo a todos os pacientes
levando em conta os princípios da universalidade, integralidade e
acessibilidade, preservando a decisão e autonomia política dos municípios, já
que a ideia é ratear os custos da saúde, sendo que o Estado e a União podem
aportar até 40% e os municípios 60%", disse, reforçando que a expectativa
é que estes consórcios sejam responsáveis por construir policlínicas e Unidades
de Pronto-Atendimento (UPA) ou mesmo adquirir ambulâncias do Samu. Por fim,
ficou assegurado uma visita ao Ceará, onde o programa já existe para um
conhecimento maior. Uma data esta sendo definida pela presidência da comissão.