Política

OPOSIÇÃO diz que Dilma praticou o estelionato eleitoral e PT a defende

PT não vê erros na política de Dilma e culpa a crise internacional e a seca
Tasso Franco , da redação em Salvador | 09/03/2015 às 17:24
Líder do PT na Assembleia, deputado Rosemberg Pinto
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   Os debates na Assembleia Legislativa na tarde desta segunda-feira, 9, giraram torno do pronunciamento da presidente Dilma Rousseff na TV, na noite de domingo, o líder do PT na Casa, deputado Rosemberg Pinto enaltecendo a fala como "um direito constitucional e o que pensa o governo em relação à sociedade", e o líder da Oposição, deputado Sandro Régis, DEM, situando como "um discurso totalmente fora da realidade e que ecoou no vazio".

   Segundo Régis e outros deputados da oposição, a presidente comete um 'estalionato eleitoral' ao mentir para a população durante a campanha de 2014 e hoje praticar outra adjetivação e arrochar a população, especialmente a classe média. 

    O deputado Adolfo Viana, PSDB, leu trechos de um pronunciamento de Dilma também feito na TV, em 2013, na qual ela falava em energia barata e sem reajuste e outras promessas. "Ela usou inverdades e mentiras junto ao povo brasileiro e cometeu um estelionato eleitoral", frisou.

   Rosemberg apoiou a tese defendida pela presidente dando conta de que há uma crise internacional duradoura, que a chefe do Poder Executivo foi sincersa em sua fala aos brasileiros e "não praticou qualquer tipo de estelionato eleitoral" - defendeu. Ainda segundo Rosemberg, quem não gostou do discurso da presidente foram os ricos que moram no Morumbi (SP) e no Horto Florestal (Salvador).

   Para o líder do DEM na Casa, deputado Luciano Ribeiro, a presidente praticou, sim, o 'estelionato eleitoral' e seu pronunciamento não convenceu a ninguém. Na oponião do deputado Jânio Natal, PRP, o discurso da prsidente Dilma foi desastroso de um governo que se baseia em mentiras. "Vamos mostrar no próximo dia 15 a insatisfação do povo brasileira com esse governo que aí está", frisou.

   Na opinião da deputada Luiza Maia, do PT, "não foi Dilma que inventou a crise internacional e o barril do petróleo hoje está a 45 dólares, mas, ainda assim o governo do PT incluiu os pobres no orçamento e se alguém tiver que ser penalizado nessa nova fase de dureza não devem ser os trabalhadores e sim os banqueiros". Maia criticou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e uma política fiscal que venha a penalizar os trabalhadores". 

   No entendimento da deputada Fabíola Mansur (PSB), o país passa por momentos de turbulência, "eu não votei em Dilma e sim em Marina Silva, mas, defendo o Brasil por uma política nacionalista". Fabíola destacou que o momento é de cautela, de defender (sempre) os direitos dos trabalhadores, de combater a corrupção, acabar com o financiamento empresarial das campanhas políticas e zerar a impunidade".