“Quero parabenizar todos os trabalhadores que estiveram empenhados em garantir o sucesso da festa. Garis, servidores públicos, recicladores, garçons, músicos, cantores, policiais, cordeiros, ambulantes, seguranças, taxistas, rodoviários, profissionais de imprensa, mototaxistas, bombeiros, condutores de trio, enfim, todos que abdicaram da diversão para a folia acontecer”.
A declaração é do vereador Sabá Carvalho (PRB) destacando o esforço e dedicação de milhares de pessoas que deixaram de curtir a festa para prestar serviços ao folião. Ele disse ter feito questão de cumprimentar os trabalhadores durante sua passagem pelos circuitos da folia: “Sei do papel de cada um desses profissionais e sei da importância do trabalho desempenhado por eles. Todos fizeram um excelente trabalho e como representante do povo tenho que reconhecer a motivação e o compromisso desses homens e mulheres de honra, que contribuíram para o êxito desta festa magnífica”.
Caminhada Axé
Já o pessebista Silvio Humberto fez indicação ao governo estadual para retomar a Caminhada Axé, evento promovido em Salvador de 1992 a 2007, atraindo cerca de 25 mil pessoas e envolvendo aproximadamente 50 grupos folclóricos. Segundo ele trata-se de um patrimônio imaterial da Bahia que “tinha a proposta de fazer o resgate e assegurar a memória da cultura popular, memória esta que em qualquer canto do mundo é respeitosamente preservada e cultuada”.
Independentemente do peso turístico e de marketing do evento, argumenta, “a revitalização do patrimônio imaterial estava ali constituída”. A manifestação tinha o propósito de abrir o verão da Bahia e era o resultado organizado do trabalho de pesquisa de funcionários da Fundação Cultural do Estado da Bahia.
Apoio do Estado
Gilmar Santiago (PT) destacou o apoio do governo do Estado a trios elétricos independentes, blocos sem cordas, festa em bairros e a organização da folia no Pelourinho está resgatando a espontaneidade do carnaval de rua em Salvador. O petista participou da Mudança do Garcia no blocos ‘Mudar para Melhor’ e ‘Saneamento Público’, do Ilê, Olodum e Cortejo Afro e esteve em carnavais de bairros.
“Carnaval é irreverência, protesto, criatividade e caricatura. A festa não pode ser organizada apenas do ponto de vista mercantil, há que se privilegiar a cultura popular. E esse papel foi desempenhado pelo governo do Estado que, segundo o governador Rui Costa, será ampliado em 2016”, analisa.
Segundo o edil o carnaval apoiado pelo governo estadual nos bairros de Itapuã, Cajazeiras, Plataforma, Liberdade, Periperi e Boca do Rio gerou emprego e renda para ambulantes, descentralizou a festa e resgatou artistas que contribuíram para o sucesso da ‘axé music’, a exemplo de Jorge Zarath e Sarajane, entre outros.