O vereador Henrique Carballal ainda nem saiu do PT e já está abrindo críticas ao Governo do Estado. Ele, que é presidente da Comissão do Carnaval na Câmara de Salvador, cobra do governador Rui Costa uma posição quanto à proibição imposta pela Justiça à realização de eventos não esportivos na Arena Fonte Nova.
Caso a restrição seja mantida, afirma o edil, a administração estadual terá que pagar “de mão beijada” R$ 90 milhões por ano ao consórcio OAS/Odebrecht. Em sua opinião a parceria público-privada (PPP) que possibilitou a construção do estádio é “desastrosa para os cofres do estado”, pois o contrato prevê o repasse desse valor se houver “desequilíbrio financeiro”.
“Até agora não vi nenhuma atitude concreta para reverter essa situação. O governador (Rui Costa), que na época da assinatura da PPP era secretário da Casa Civil, precisa se posicionar porque esse dinheiro é importante para ações nas áreas prioritárias, como saúde e educação”, diz ele.