O rompimento político entre o PTN e o prefeito ACM Neto (DEM) já começa dar resultados na Câmara de Salvador. O até então quase calado Toinho Carolino, líder do partido na CMS, abriu fogo contra o democrata, acusando-o de ter demitido mais de 300 servidores, em sua maioria agentes de portaria da Secretaria Municipal de Educação.
Segundo o petenista isso estaria gerando um clima de insegurança nas escolas, pois os porteiros estão acumulando a função de vigilante, mas sem a remuneração correspondente.
O edil anunciou que vai entrar com uma representação no Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) contra as dispensas e o desvio de função, considerado por ele uma irregularidade grave. Além disso, afirmou, as empresas terceirizadas estão tendo dificuldades no pagamento das indenizações aos funcionários por causa do grande número de demissões.
A seu ver “o prefeito instalou o caos na educação de Salvador com a perseguição de trabalhadores humildes, que não tem nada a ver com questões políticas. A malvadeza e o autoritarismo, que tinham desaparecido na Bahia, estão de volta, só que em uma versão mais raivosa”.