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Agecom , Salvador |
20/01/2015 às 20:39
Presidente da Câmara analisa documentação
Foto: BJÁ
Os coordenadores do Plano Salvador 500, Silvio Pinheiro, secretário de Urbanismo, e Tânia Scofield, presidente da Fundação Mario Leal Ferreira (FMLF), e o secretário de Relações Institucionais da Prefeitura, Héber Santana, reuniram-se na tarde desta terça-feira com o presidente da Câmara Municipal, Paulo Câmara (PSDB). Na pauta, o Plano Salvador 500, que engloba o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e a Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Louos).
Durante a reunião, os representantes da Prefeitura entregaram a Paulo Câmara o relatório do primeiro ciclo das Oficinas de Bairro do Plano Salvador 500. Realizadas em novembro e dezembro de 2014, as oficinas envolveram moradores e lideranças de todos os bairros da cidade, que apontaram pontos fortes e fracos de cada localidade. As informações levantadas nesses fóruns de discussão farão parte da base de estudos para o Plano de desenvolvimento da cidade até 2049.
De acordo com Silvio Pinheiro, o objetivo do Executivo é “alimentar a Câmara de informações para que os vereadores possam acompanhar o passo-a-passo desse trabalho”. “Queremos que o Legislativo municipal figure como protagonista nesse processo de vital importância para a cidade e para o povo de Salvador”, disse, destacando o papel dos vereadores como interlocutores dos anseios da população.
Tânia Scofield ressaltou a importância do trabalho em parceria entre o Executivo e o Legislativo. “O envolvimento conjunto nesse processo é importantíssimo para Salvador ter o planejamento urbanístico, socioeconômico e ambiental que merece”, frisou. Ela lembrou que toda a contribuição dos moradores para a construção do plano será analisada e devolvida para discussão durante as audiências públicas.
Para Paulo Câmara, a Prefeitura, ao procurar o Legislativo, mostra o reconhecimento da importância do trabalho daquela Casa. “Essa forma de trabalhar em parceria, trazendo os relatórios das 17 oficinas realizadas, para que a discussão do tema já se antecipe na Câmara, é muito importante", afirmou. Ele ressaltou que o conhecimento prévio facilitará as discussões quando a matéria chegar ao Legislativo.
Sobre o PDDU e a Louos, o vereador destacou a importância dos dois instrumentos de planejamento urbano para o município. “E a construção desses projetos deve ser enfrentada com transparência e com clareza, com trabalho e seriedade. É isso que o executivo está fazendo e é o que a Câmara fará, participando desde o primeiro momento, com os debates nas comissões pertinentes”, declarou.
“O que nós queremos é fazer um trabalho a quatro mãos, acima de tudo ouvindo a cidade de Salvador, a sociedade civil organizada, os ambientalistas, a população, para que esse PDDU seja de todos. E a Câmara tem um papel importante, porque aqui será homologado esse processo de discussão. Então, quanto mais cedo os vereadores participarem, melhor para a cidade”, concluiu.