Tudo indica que a eleição da nova mesa diretora ainda vai gerar muita polêmica nos próximos dois anos. A oposição lamenta a perda de cargos no colegiado, como Everaldo Augusto (PCdoB): “O plano da bancada governista era o de tirar a oposição da mesa da Casa. Mas se o prefeito ACM Neto pensa que assim vai calar a nossa bancada está muito enganado. Teremos atuação ainda mais firme para mostrar quem ganha, quem perde e quem são os grandes beneficiados nos processos de privatizações da máquina pública”.
Luiz Carlos Suíca (PT), apesar da queixa, acredita que a bancada saiu ainda mais forte do processo eleitoral: “Apostamos na composição de todas as forças para ampliar a participação da sociedade no parlamento municipal, o que não foi compreendido pelo Executivo Municipal e seus interlocutores”.
Mesmo assim desejou boa atuação para a nova direção na perspectiva de, a partir de agora, “fazer a reforma do Regimento Interno e garantir transparência na tramitação dos projetos, especialmente, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que precisa ser avaliado pela sociedade e pela Câmara de forma integrada”.
Aladilce Souza (PCdoB) sentiu sua substituição à frente da Ouvidoria para Henrique Carballal (PT): “A gente vinha trabalhando, fazendo da Ouvidoria um canal de expressão, além de promover o debate dos projetos de lei apresentados na Casa e as queixas da população. De certa forma, isso incomoda. Se queriam calar minha voz, pois bem, agora que vou falar mais ainda”.