Veja o que dizem oposição e situação sobre a reforma administrativa de Rui Costa
Tasso Franco , da redação em Salvador |
02/12/2014 às 17:12
Deputado Bruno Reis (PMDB) diz que governador eleito 'joga pra plateia'
Foto: BJÁ
O l'ider das oposições na Assembleia Legislativa, deputado Bruno Reis (PMDB) afirmou que o governador eleito Rui Costa (PT) começou mal com uma reforma administrativa "muito tímida e modesta, apenas jogando para a plateia". E frisou com maledicência "quem começa mal; termina mal".
Já o líder do governo, deputado Zé Neto (PT) diz que a reforma é adequada às condições de uma boa governabilidade e Rui fará uma "excelente gestão".
Entende Bruno Reis que o governador eleito não atingiu o essencial, o âmago da questão, mas, ainda assim, revelou que como pretende economizar R$200milhões/ano demitindo mais de 1.700 servidores, significa o reconhecimento de que a "máquina adminisrtrada do governador Wagner está inchada, sem eficiência".
O deputado do PMDB diz que a tendência da oposição, fazendo algumas ressalvas diante de tantas demissões, "e nós já fomos procurados pelo pessoal da EBDA e da Bahiatursa para conversar", é aprovar a reforma. "O que Rui promete é pouco, mas, ele foi eleito pela populução e temos que respeitar isso", frisou.
Bruno destacou ainda para o BJÁ que Rui vai enfrentar uma situação dificil em 2015, tem que aportar R$100 milhões/ano para a Fonte Nova; mais R$200 milhões/ano para o metrô; e um contingenciamento já anunciado pelo governo federal da ordem de R$100 bilhões; além de não contar com os royaltties do petróleo já usados pelo governador Wagner para cobrir 'rombos' em seu governo.
Para o deputado peemedebista, Rui certamente vai fazer mais cortes e corrigir contrtos "como fez ACM Neto logo que assumiu a Prefeitura de Salvador". Admite que o governador eleito não fez agora "diante de tantos compromissos partidários assumidos".
CONTROLE DAS CONTAS
Para o deputado Carlos Brasileiro (PT), a oposição tem uma visão pessimista do cenário atual e no governo de Rui Costa, que se iniciará em 1 de janeiro de 2015, e disse que a reforma administrativa proposta pelo governador eleito segue os compromissos que assumiu na campanha. Brasileiro elogiou a RA e o controle da gestão anunciado por Rui com metas e cobranças mensais.
A deputada Luiza Maria (PT)também gostou da reforma e elogiou a criação da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e a manutenção da Sepromi e da Secretaria das Mulheres. Apoiou ainda a proposta de Rui do retorno da CPMF entendendo que só quem se incomoda com isso são os grandes.
Na opinião do deputado Pedro Tavares (PMDB) a reforma proposta por Rui é mínima e não cumprirá objetivo algum. "Ele (Rui) pratica o deixar de existir onda já não existe e não mexe no essencial".