Política

J. CARLOS Filho sugere uso de GNV no transporte coletivo de Salvador

O petista está sugerindo também a realização de campanhas informativas sobre doenças infectocontagiosas na capital baiana
, da redação em Salvador | 25/11/2014 às 20:37
J. Carlos Filho: cobranças à prefeitura
Foto: Limiro Besnosik

O vereador J. Carlos Filho (PT) é autor de pelo dois projetos de indicação ao prefeito ACM Neto. Em um deles sugere o uso do Gás Natural Veicular (GNV) no serviço de transporte público de Salvador, considerando seus benefícios, como a redução dos custos operacionais das empresas e a preservação do meio ambiente.

Segundo o petista esse combustível não lança enxofre na atmosfera, evitando a produção de chuvas ácidas e reduzindo a emissão de monóxido de carbono: “Esta medida é sem dúvida a melhor opção de combustível para os centros urbanos. Os controles de poluição estão cada vez mais rigorosos e temos que nos adaptar. Dos combustíveis existentes para veículos, hoje, o gás é a energia mais limpa”.

Em seus cálculos será possível reduzir os custos em cerca de 60% na comparação com outras fontes de energia : “Com um metro cúbico de gás é possível rodar mais quilômetros do que com um litro de óleo diesel, gasolina ou álcool. Além de ser um combustível mais barato, o GNV tem menor impacto na degradação do veículo, economizando assim na manutenção do mesmo”.

Campanhas de prevenção

A outra proposta pede ao Município a realização de campanhas informativas sobre doenças infectocontagiosas nas escolas municipais, alertando os estudantes sobre suas formas de prevenção.

Para o edil isso trará benefícios à saúde da população e favorecerá a diminuição com os gastos do SUS: “As doenças infectocontagiosas são causadas por um agente biológico como, por exemplo, vírus, bactérias ou parasitas. Além disso, são doenças contagiosas e transmissíveis, por contato direto ou indireto com indivíduos infectados. A informação, além de ajudar as famílias identificarem os sintomas, ajudará na prevenção”.

A seu ver “o fato das doenças serem transmitidas com relativa facilidade geram necessidades crescentes da utilização de mecanismos que barrem o contágio, o que mobiliza a atenção dos dirigentes sanitários, cientistas e governos, aliado a isso tem a escola com o papel importante na educação e na formação do individuo”.

Não às multas

Jotinha está cobrando também da Prefeitura uma posição da prefeitura quanto às multas de trânsito aplicadas aos motoristas de ônibus que avançam o sinal vermelho a menos de 20km/h. A questão preocupa os profissionais: “O problema ainda é agravado em alguns pontos da cidade, nos quais, os semáforos são instalados em cima do ponto de ônibus, dificultando a visibilidade dos equipamentos pelos motoristas”.

O tema foi debatido em uma Audiência Pública na CMS em março deste ano, mas ainda não foi resolvido: “Não podemos deixar de discutir essa questão, desde a realização da audiência já foram aplicadas mais 706 multas de trânsito. Na audiência realizada a prefeitura não enviou nenhum membro para discussão do problema, demonstrando desrespeito à classe e a casa legislativa. A prefeitura não pode agir como uma fábrica de multas. A questão das multas aplicadas nos rodoviários passa pelos problemas de mobilidade urbana da cidade”.

Em sua opinião a questão poderia ser resolvida com a instalação de um temporizador nos semáforos: “O sistema de arrancada e de freios de um ônibus precisa de um tempo diferente de um veículo comum. Não tem como frear bruscamente e ignorar os danos que podem ser causados na integridade física dos usuários, além dos danos com o maquinário do veículo. Essa é uma questão que deve ser tratada pelo poder executivo”.

O valor da multa, cobrado pelo município, através da Transalvador, é de R$191,54 (cento e noventa e um reais e cinquenta e quatro centavos), além da penalidade na diminuição de sete pontos na carteira de cada trabalhador.