Com informações do Blog do Valente
Blog do Valente , Santo Antonio de Jesus |
17/11/2014 às 11:51
Confusão e manobras na Câmara de Santo Antonio de Jesus
Foto: Blog do Valente
Muita confusão na sessão de sexta feira ( 13 ) em Santo Antônio de Jesus, quando deveria ter sido eleita a nova diretoria do Legislativo municipal santoantoniense. Tudo começou quando o vereador Luis Almeida, o popular Luis do Alto, deixou a bancada da oposição, passando a integrar a bancada situacionista e sendo apresentado como o novo candidato do grupo à presidência da Câmara.
Luís era o candidato a vice presidente na chapa do vereador Uberdan. Este, por sua vez, argumentou que não haveria tempo hábil para se designar um novo vice e com isso solicitou o encerramento da sessão.
Os ânimos ficaram exaltados entre vereadores e populares presentes à sessão. O vereador Luis do Alto precisou sair escoltado. Houve ameaça de invasão da tribuna da Câmara por pessoas que estavam do lado de fora. Enquanto isso, o impasse em relação à definição da nova mesa diretora da Câmara Municipal de Santo Antônio de Jesus permanece.
MANOBRAS
Ao final da confusa sessão interrompida na Câmara Municipal de Vereadores sexta feira ( 13 ), quando deveria ter sido eleita a nova mesa diretora da casa, a certeza é de que deverão ser realizadas reuniões diárias entre os vereadores para que uma definição aconteça.
Dois detalhes chamaram a atenção na polêmica : A súbita tomada de decisão do vereador Luís do Alto em abandonar o barco da oposição sem que houvesse qualquer esclarecimento e a presença de uma quantidade acima da média de seguranças que já estavam posicionados na casa para proteger o vereador.
Na briga pelo poder, fica o suspense e as especulações nos bastidores sobre o teor das conversas que tenham conduzido a este estado de coisas no Legislativo municipal santoantoniense.
CHAPA VENCEDORA
Após o adiamento da sessão da Câmara Municipal de Vereadores que deveria definir a nova mesa diretora do Legislativo, o advogado da chapa situacionista, Dr. Edílton Teles comentou como sendo "uma estranheza" o que chamou de "súbita falta de pressa na convocação para se fazer uma eleição".
" A eleição da Câmara poderia ser feita em até dois anos. De repente quiseram fazer a eleição mas, de repente essa pressa desapareceu porque perceberam que a chapa de Luis do Alto ia ser vencedora", disse.
Ainda conforme o advogado, não haveria um motivo real para o adiamento, senão o que chamou de "medo da vitória da chapa recém formada". " Eles quiseram adiar de última hora porque sentiram que não tinham condição de formar a chapa deles", comentou.