Política

BOCA DE URNA perde força com a "pesca" e muitos jogam os papéis na rua

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Tasso Franco , da redação em Salvador | 05/10/2014 às 12:54
Boca-de-urna discreta no corretor de colégios do Garcia, em Salvador
Foto: BJÁ
   A boca-de-urna está mais discreta do que se esperava em alguns pontos da capital, como é o caso no circuito de colégios entre o Campo Grande e o Garcia, e a sujeira nas ruas é imensa. Muitos "boqueiros" para se livrarem dos "santinhos" jogam pacotes para o ar e sujam as ruas. 

   A quantidade de papel que tem nas ruas vai dar um trabalho enorme a PMS para limpar. Na opinião dos especialistas em política e em dia das eleições, a boca-de-urna perdeu muito a força depois do voto eletrônio e da chamada "pesca" increntivada pela Justiça Eleitoral. Ou seja, 90% dos votantes ou mais, já chegam às suas seções de votação com os números dos candidatos.

   Ainda mais nesta eleição em que o eleitor vota primeiro no deputado estadual, depois federal, senador, governador e presidente. A boca-de-urna isolada não funciona. 

   Em alguns pontos da capital e da RMS a PM está reprimindo aqueles "boqueiros" que não respeitam a distância obrigatória dos locais de votação. Outro detalhe é o seguinte: na capital, onde antes se via militantes do PT com bandeiras vermelhas, nesta eleição despareceram quase por completo.