Vide
Ascom RC , Salvador |
30/09/2014 às 17:47
Sempre escalado pela campanha de Paulo Souto para o papel sujo de atacar a honra e menosprezar os adversários, Cláudio Taboada carrega no seu currículo histórias que deveriam fazê-lo pensar antes de agredir outros candidatos ou mesmo autoridades. A ressalva foi feita por Carlos Martins, coordenador da campanha de Rui Costa, citando o fato de que Taboada está com seus bens considerados indisponíveis, por decisão do juiz Ricardo Ávila, como resultado de uma ação civil pública por improbidade administrativa proposta pela promotora de Justiça Patrícia Kathy Medrado, em 2011.
O caso envolve a transferência irregular de recursos do Tesouro estadual, que eram destinados ao aumento do capital social da Bahiatursa, empresa da qual Taboada era diretor-presidente, para municípios, empresas e entidades privadas ao longo dos exercícios de 2003, 2004 e 1º quadrimestre de 2005, portanto, na gestão de Paulo Souto. Ocupando o cargo de diretor-presidente, Taboada teria repassado R$ 10.558 milhões só para a “Oficina de Artes”, uma sociedade civil sem fins lucrativos, constituída por parcela significativa de servidores ligados à Secretaria de Cultura e Turismo, fato constatado em relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE).