Pelegrino diz que nunca foi beneficiado pelo Instituto Brasil
Ascom NP , Salvador |
22/09/2014 às 21:23
Dep federal Nelson Pelegrino se defende das acusações
Foto: Ag Câmara
Empenhado em esclarecer as calúnias e preservar a credibilidade política, o deputado federal Nelson Pelegrino (PT) já apresentou queixa-crime contra a presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele. Ele reafirmou que as declarações são mentirosas, genéricas e sem provas. “Ela terá de provar em juízo o que diz. O caso é investigado pelo Ministério Público (MP) desde 2010 e não há nada envolvendo meu nome. Ela não compareceu às três intimações, mas, às vésperas da eleição, tenta me desgastar sem apresentar provas. Este é um típico golpe eleitoral”. O deputado acionará judicialmente a revista Veja e “todos que participaram do golpe e reverberaram de forma eleitoreira”.
A imprensa apurou que, apesar de passar por dificuldades financeiras, Sele conseguiu quitar de uma só vez a dívida de R$ 13 mil que tinha com condomínio. Ela ainda viajou para a Europa, onde permanecerá até o fim das eleições. Fora do Brasil, não poderá prestar depoimento solicitado pelo MP. Pelegrino acredita que a “armação” inclui seu nome por aparecer em destaque nas pesquisas eleitorais, podendo ser um dos deputados federais mais votados na Bahia, e pela forte oposição que faz à Prefeitura de Salvador.
Ao contrário do que a Veja anunciou, a ONG foi contratada inicialmente pelo governo Paulo Souto (DEM), em 2005. “Prezo pela credibilidade que construí em 24 anos de vida pública. Este é mais um golpe baixo que não vai me derrubar”. Ele acredita que não haverá impacto sobre a eleição. “Meus eleitores conhecem minha história, minha luta contra todo tipo de injustiça, incluindo esta velha política dos coronéis”.