Política

ELEIÇÕES 2014: Lidice convoca baianos p/ comicio Marina em Cajazeiras

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Ascom PSB , Salvador | 17/09/2014 às 14:52
A senadora Lidice da Mata na entrevista a TV Bahia, hoje
Foto: Ascom PSB
A candidata à Presidência da República Marina Silva, do PSB, participará de comício no bairro de Cajazeiras, em Salvador, no próximo sábado (20). A informação foi confirmada pela candidata do partido a governadora da Bahia, Lidice da Mata, em entrevista à TV Bahia, nesta quarta-feira (17). “Vamos ter Marina Silva em Salvador no sábado, e eu convido a todos para o grande comício em Cajazeiras”, disse.

O comício está previsto para começar às 18h, mas o local do palanque ainda está indefinido, embora o mais provável é que seja o campo da Pronaica. Pela tarde, Marina se encontrará com lideranças do movimento negro no Pelourinho.

“Marina vem como se fosse um tsunami, uma onda gigantesca que recai sobre as eleições no Brasil. Ela não tem a ver com os movimentos tradicionais de eleições regionais, mas no momento em que vem para a Bahia e reafirma a identidade de nossos projetos, o povo começa a entender que representamos a melhor alternativa de mudança na Bahia”, afirmou Lídice, após a entrevista.

Na sabatina na TV Bahia, a candidata avaliou o resultado da última pesquisa Ibope, que revela pouca convicção de voto dos eleitores que optaram pelos seus adversários, bem como um índice de 22% de eleitores que ainda não se decidiram ou que disseram pretender votar em branco.

“Muita coisa ainda pode acontecer. Há uma certa frustração com o ambiente político, o eleitor está rejeitando a política. As mulheres, por exemplo, demoram mais a tomar posição política, embora admirem quem rompe o caminho que lhe é tradicional”, disse.

 
Briga entre turmas do atraso e da propaganda 
não interessa ao povo, diz Lídice

A candidata ao governo da Bahia pelo PSB, Lidice da Mata, alfinetou os adversários Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM), ao criticar a briga que os dois travam na propaganda eleitoral no rádio e na televisão. “Eles têm muito tempo de televisão e em vez de mostrar suas propostas à população, ficam nessa briga boba sobre quem construiu, reformou ou ampliou hospital, sobre quem fez isso ou aquilo”, afirmou.

“Eu não entrei nessa disputa para fazer parte dessa briga boba entre ‘turma do atraso’ e ‘turma da propaganda’. O povo não está ligando para isso”, criticou, em entrevista nesta quarta-feira (17) à Rádio Jacobina.

Ela disse também que os adversários fazem uma campanha “escandalosa”, referindo-se aos gastos dos dois candidatos. “Essa é uma campanha escandalosamente cara, uma das mais caras da história. Acho que nunca na Bahia aconteceu uma campanha tão cara. Mas, enquanto eles gastam o tempo de TV com essas brigas, nós estamos preocupados em passar nossa mensagem pelas redes sociais e com o apoio de uma corrente de pessoas que acreditam no nosso projeto”, observou.

“Quero ser governadora da Bahia não para entrar nessa disputa entre o PT e o DEM da qual todos já estão cansados. Estou nessa disputa porque quero fazer o que nenhum dos dois partidos fez: uma política de segurança pública valorizando a polícia e tendo os policiais como principais parceiros desse projeto; a interiorização da saúde com a melhoria dos serviços de média e alta complexidade no interior”, afirmou a candidata.

Pesquisas 
 Questionada sobre a pesquisa do Ibope que a aponta em terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado, Lídice disse que as pesquisas são “o retrato de um momento” e que apenas observar os números das intenções de voto não é suficiente. “Quando analisamos a pesquisa por dentro, percebemos que esse cenário ainda tem um grande potencial de mudança, levando em consideração que mais da metade das pessoas diz que ainda não está interessada, ou está pouco interessada no processo eleitoral”.

Lídice também lembrou que, em eleições passadas, o resultado visto nas urnas foi diferente do que as pesquisas mostravam. “As pesquisas têm a função de mostrar o momento, mas o resultado das eleições mesmo a gente só vê nas urnas. Os números indicam que o cenário que está aí ainda pode mudar”, concluiu.