Política

VEREADORES sugerem impostômetro, médicos nas creches e novo hospital

Paulo Magalhães Jr., Geraldo Jr. e Vânia Galvão são os autores das propostas
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 03/09/2014 às 19:24
Paulo Magalhães, Geraldinho e Vânia: projetos de indicação
Foto: LB

Os vereadores Paulo Magalhães Jr. (PSC), Geraldo Jr. (SDD) e Vânia Galvão (PT) apresentaram projetos de indicação na Câmara de Salvador. O primeiro quer que o prefeito ACM Neto implante “impostômetros” em locais de grande fluxo de pessoas, com informações simples e diretas sobre a arrecadação dos tributos municipais.

Na opinião do socialista cristão é necessário o público tomar conhecimento, diariamente, sobre os atos da administração municipal, sobretudo quanto às receitas arrecadadas. Além disso contribuiria para a transparência e trata-se de “uma obrigatoriedade dos entes públicos para com a comunidade”.

Segundo ele o percentual de habitantes conectadas à Internet ainda é pequeno, dificultando o acesso aos dados disponibilizados no site da Secretaria da Fazenda. O equipamento, diz, já é usado em outras capitais com atualização tempo real.

Médicos nas creches

Geraldo Júnior está sugeringo a criação do programa “Médico nas creches”, disponibilizando o profissional nessas unidades de educação para um trabalho preventivo de doenças infantis, oferecendo serviços como avaliação nutricional, atualização de vacinas, realização de campanhas preventivas, entre outros às crianças, além de orientações aos familiares.

Em sua opinião o “programa trará inúmeros benefícios para as crianças da nossa cidade, já que as mesmas serão assistidas integralmente durante o tempo que estiverem nas unidades educacionais, possibilitando assim a prevenção de doenças e o acompanhamento dos itens necessários como, por exemplo, o cartão de vacina”.

Hospital para transplantes

Já a petista Vânia pede ao governador Jaques Wagner que construa o Hospital de Transplante do Estado da Bahia, como forma de atender pacientes em tratamento de doenças complexas. Atualmente, apenas Rio Grande do Sul, Pernambuco, Ceará e São Paulo dispõem de unidades desse tipo.

“Vale ressaltar que a Bahia é o estado que mais encaminha órgãos para outros estados, cerca de 70% dos rins captados, deixando de beneficiar os pacientes locais”, diz a edil. Assim, o novo equipamento contribuirá para diminuir a dependência da população pelos serviços oferecidos nas entidades filantrópicas.