Política

ELEIÇÕES 2014: vereadores falam sobre racismo e exploração sexual

Tia Eron e Heber Santana apresentam bandeiras de luta para o parlamento
Limiro Besnosik , da redação em Salvador | 01/09/2014 às 18:20
Tia Eron e Heber Santana: discursos de campanha
Foto: LB

Os vereadores-candidatos nas próximas eleições aproveitam os acontecimentos para se posicionar politicamente no tabuleiro da opinião pública. Tia Eron (PRB) se disse indicgnada com as últimas notícias sobre racismo no futebol brasileiro. Para ela “é impossível acreditar que essa prática ainda persiste, mesmo com tantas campanhas de esclarecimento. O racismo tem que acabar no Brasil e no mundo”.

Presidente da Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de de Salvador, ela afirma ficar envergonhada quando recebe notícias desta natureza: “Vou trabalhar para a criação de leis mais severas e lutar para que sejam cumpridas de forma que os praticantes desse tipo de crime sejam punidos com rigor”.

A edil se refere ao caso ocorrido na semana passada, durante o jogo Grêmio x Santos, em Porto Alegre, quando a torcedora Patrícia Moreira foi flagrada pelas câmeras com xingamentos ao goleiro santista Aranha, chamado de “macaco”, entre outras ofensas. Para Eron  o fato reflete o quanto é preciso combater o racismo no Brasil.

Crianças e adolescentes

Heber Santana (PSC), por sua vez, promete levar a bandeira do combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes, uma realidade da capital e de outras cidades do estado: “Não podemos permitir que a violência contra as crianças e adolescentes continue dessa forma na nossa Bahia. Elas precisam ter a infância respeitada e merecem todo o nosso respeito e cuidado”.

Sua atuação, promete será no sentido de fortalecer os vínculos familiares, além de promover, juntamente com os Conselhos de Direitos e Ministério Público campanhas de esclarecimento sobre os direitos das crianças e adolescentes.

Em sua opinião a base para mudar essa realidade é a melhoria da educação e da família, com educação em tempo integral e aulas de esportes, cultura e música e principalmente no alicerce familiar: “A educação não pode parar na criança, a família também deve ser atendida, por isso queremos os pais mais próximos das escolas”.