Política

Segurança, estradas, Campos e Jogo eleitoral nos programas da TV (TF)

VIDE
Tasso Franco , da redação em Salvador | 23/08/2014 às 08:54
Renata Mallet, candidata do PSTU
Foto: DIV
  No segundo programa na TV dos candidatos a governador da Bahia, Rui Costa (PT) adotou um modelo de apresentação mais informal dando uma entrevista a apresentadora Rita Batista, ela bem mais informal do que ele, o que revela na sua atuação mais espontaneidade do que o interlocutor. 

   Rui explorou o programa de recuperação de estradas na Bahia e remete isso a capital com os investimentos nos viadutos e metrô.

   Rui concentra imagens de sua presença no metrô, como uma espécie de "salvador" do Metrosal, tentando passar para o telespectador que, sem a atuação do governo o metrô não teria andado e promete que os trilhos chegarão a Pirajá e a Cajazeiras, e numa outra frente até Lauro de Freitas. 

   No programa há uma brincadeira que acaba virando fora da apresentadora quando faz blague com uma provável passageira e diz que o metrô não será mais calça curta e sim calça comprida, mas, surpresa, a âncora diz que a garota está de saia.

   O programa também cutuca Paulo Souto desmentindo que ele teria construido os hospitais de Alagoinhas e Ribeira do Pombal com depoimentos de pessoas dessas duas ciades dando conta de que os hospitais são mais antigos do que Souto nos governos que ocupou.
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  O programa de Paulo Souto se concentrou no tema segurança pública. Programa forte com muitas criticas ao governo Wagner mostrando que a população baiana, agora na capital e no interior, está vivendo trancada dentro de casa e atrás de grades. A ideia é passar que os bandidos estão nas ruas e as familias presas nas suas residências.

   Uma boa apresentadora, espontânea, revelava os indices de violência no estado e algo que o DEM quer marcar na cabeça do eleitor massificando os 37 mil assassinatos nas épocas dos dois governos Wagner. Bons depoimentos de populares "a Bahia está pior do que o Iraque", "só Deus é quem dá segurança", e a falta de investimentos no setor enquanto o governo gastou R$1 bilhão em propaganda.

   Essa é outra máxima que o DEM pretende fixar na cabeça do eleitor, de uma Bahia da propaganda com gastos astronômicos de R$1 bilhão e a Bahia da realidade. Tá passando. 

   A fala de Souto no programa também melhorou. Ficou mais clean do que no primeiro e o factóide de que vai doar ou repassar para a PM o helicóptero do governador foi uma boa ideia. Isso é o que fica mais na cabeça do eleitor. O jingle de Souto fechou em alto astral o programa. O jingle é muito bom especialmente o refrão "Não tá bom eu quero outro, chama Paulo Souto".

   É uma cópia refinada do chama Neto.

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   A senadora Lidice da Mata deu as caras na TV pela primeira vez após a morte de Campos e seu retorno à campanha. Para o tempo que tem, curtissimo, fez um bom programa e deu seu recado com competência. Claro que explorou o recall de Campos destacando que, pretende fazer na Bahia, o que Campos fez em Pernambuco quando era governador.

   Um depoimento de Marina e outro de Campos referendam Lidice.
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   Os outros candidatos com tempos pequenisssimos também deram seus recados com destaque para Marcos Mendes (PSOL) e a abertura do "Jogo Eleitoral". Da Luz (PRTB) destacou que apesar de alguns investimentos do governo o povo continua pobre; e Renata Mallet (PSTU) com sua cruzada pela moralidade administrativa.