Vide
José Pacheco , Salvador |
10/08/2014 às 16:35
Paulo Souto, Palhinha, ACM Neto e Imbassahy no comitê de Palhinha
Foto: Cooperphoto
O candidato a governador, Paulo Souto, da coligação “Unidos pela Bahia”, anunciou que pretende criar, no caso de eleito, um núcleo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) no Subúrbio Ferroviário de Salvador. A proposta foi comemorada por moradores da localidade durante o lançamento da candidatura a deputado estadual Palhinha (DEM), no Esporte Clube Periperi, na noite do último sábado (09). “Já no segundo ano de gestão teremos alguns cursos da Uneb sendo oferecidos aqui, aproximando o ensino superior da população do Subúrbio”, garantiu.
Investir na expansão e capacitação dos recursos humanos da Uneb é uma meta do candidato a governador da oposição. “Vamos trabalhar para elevar a qualidade das condições e do ensino da nossa universidade estadual, porque a gente precisa cuidar do que é nosso. Mas isso não exclui o esforço que faremos também, junto com Geddel Vieira Lima no Senado Federal e nossa bancada de deputados federais, para trazer novas unidades da Universidade Federal pro nosso estado. A vitória de Aécio Neves para a Presidência da República vai nos ajudar neste objetivo”.
Acompanhado do prefeito de Salvador, ACM Neto, do presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Câmara, e do deputado federal, Antonio Imbassahy, Paulo Souto lamentou a escalada da criminalidade na capital baiana. “Nosso povo, que é pacífico e de boa índole, precisa voltar a ter tranquilidade. Salvador não pode nem merece figurar entre as capitais mais violentas do país”.
No Subúrbio, o candidato oposicionista reafirmou o compromisso de combater a criminalidade, tomando para si a responsabilidade de solucionar esse grave problema que tira o sono das famílias baianas. Para iniciar um trabalho efetivo de redução da violência, segundo Paulo Souto, é preciso reconquistar a relação de confiança entre o governo e a polícia.
De acordo com Souto, medidas operacionais também devem ser tomadas para inibir a ação dos bandidos, como melhorar a distribuição territorial dos policiais, levando em consideração o mapa criminal de cada localidade, além de criar um quadro civil dentro da PM e investir em tecnologia e inteligência.
Para Souto, é preciso também ampliar o programa de prevenção e contenção da criminalidade, estabelecendo mudanças no atual modelo de segurança pública, e fortalecer os serviços policiais nas delegacias, tanto de bairros populosos quanto nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
“O trabalho de prevenção à violência passa pela realização de melhorias urbanísticas em territórios com elevados índices criminais, aumento da permanência de estudantes nas escolas e formação de uma rede de proteção, envolvendo assistentes sociais, polícias e conselhos tutelares”, explicou.