A campanha de orientação e conscientização sobre a Lei Maria da Penha, na Estação da Lapa, no dia 30 de julho, contou com o apoio da vereadora Tia Eron (PRB), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara de Salvador. Segundo ela foi um ato em prol da paz e uma forma de combater as ações violentas contra a mulher: “Homens e mulheres participam dessa luta que busca uma sociedade mais justa e humana”.
A ação contou com a adesão da Guarda Municipal. Os voluntários mostraram que no Brasil ainda é grande o índice violência contra a mulher e apresentaram dados oficiais apontando que a cada 15 segundos uma mulher é agredida pelo homem com quem manteve ou ainda mantém envolvimento afetivo.
Segundo os ativistas a Lei Maria da Penha é considerada uma das maiores conquistas das brasileiras. Para continuar chamando a atenção das pessoas o movimento acontecerá em outros locais de Salvador.
Muita violência
Os tipos de violência praticados contra a mulher são de ordem física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Entre eles, os danos ao corpo, como tapas, murros, pontapés, cortes, queimaduras, empurrões e puxão de cabelo.
A psicológica contribui para a diminuição da autoestima por conta de humilhações e chantagens. A sexual causa sofrimento físico com repercussão psicológica: assédio, estupro, beijo a força, comercialização do corpo e impedimento do uso de qualquer método contraceptivo, entre outros.
A patrimonial envolve subtração ou destruição de bens, de valores ou de recursos econômicos. Tomar dinheiro é um dos casos. Na violência moral, o infrator espalha publicamente boatos falsos, calunia, difama ou comete injúria contra a mulher.