Política

VEREADORES destacam papel da independência da Bahia para o Brasil

Joceval Rodrigues e Odiosvaldo Vigas também se pronunciaram a respeito da data
, da redação em Salvador | 03/07/2014 às 18:46
Paulo Câmara discursa durante a solenidade
Foto: Reginaldo Ipê

Os vereadores de Salvador participaram mais uma vez dos festejos pelo 2 de Julho. O presidente Paulo Câmara (PSDB) destacou o papel da Bahia como “berço da soberania nacional”. Em frente à Câmara ele enalteceu a importância das figuras que batalharam pela definitiva libertação do país.

“Somos herdeiros dessa luta por causa da guerra vitoriosa dos baianos pela libertação nacional”, disse ele. E continuou: “Em 1º de julho, as 86 naus utilizadas para o embarque das tropas portuguesas partiram na madrugada quando o disparo de um tiro de canhão anunciou o final do domínio. Pela manhã do dia 2 de julho, não havia mais soldados portugueses em terra. Estava encerrado o ciclo português de predomínio nas terras do Brasil”.

O tucano ressaltou ainda o papel do legislativo municipal no fortalecimento do processo de independência do país: “Por quase dois séculos, apenas o nosso estado comemorou o acontecimento, que só em 2013 passou a ser data nacional. Esta Casa quadricentenária orgulha-se de ser parte dessa história como testemunha fidedigna da condução do processo libertador da opressão portuguesa. E congratula-se com o povo baiano pelos 191 anos de comemoração”.

Religião e política

O líder da situação Joceval Rodrigues (PPS) da cerimônia religiosa em ação de graças aos heróis da Independência da Bahia (Te Deum – hino litúrgico tradicional), na terça-feira, 1º, em solenidade que abriu oficialmente as comemorações e foi presidida pelo bispo auxiliar dom Gilson Andrade da Silva, na Catedral Basílica.

Para Joceval a “celebração é a grande oportunidade de evidenciar a presença do Espírito Santo de Deus nas lutas, na política, na conquista de um povo. A presença da igreja, desde 1823, na abertura dos festejos, marca a gratidão com o Deus que intercedeu pela vitoria do povo da Bahia”.

O bispo, por sua vez, expressou alegria pela participação da igreja na festa do 2 de Julho: “Essa celebração desde 1823 significa que o povo reconhece que Deus esteve ao seu lado naquele momento de luta”. Ele recordou a coragem da sóror Joana Angélica, assassinada em frente ao Convento da Lapa por tentar impedir a invasão de soldados portugueses: “Ela é um ícone, que se colocou na frente dos combatentes e preferiu a morte que entregar seus irmãos, um exemplo de bravura, fidelidade, heroísmo e patriotismo”.

Brilhantismo do povo

Odiosvaldo Vigas (PDT) participou da caminhada junto com deputados e demais lideranças pedetistas, destacando o “brilhantismo do povo” na comemoração: “Ver o povo feliz com esta data é muito gratificante porque essa é uma festa que resgata e mantém vivo o espírito de luta do povo baiano. A independência do Brasil começou aqui, pelas mãos dos baianos. Viva a Bahia, viva o 2 de julho, viva o Brasil”.