Apesar das promessas de estender a sessão até a madrugada, se fosse necessário, para votar o plano de cargos e salários dos servidores municipais, a Câmara de Salvador deixou para quarta-feira, 11, a análise da matéria, mesmo com toda a pressão exercida por representantes dos trabalhadores presentes nas galerias.
A vereadora Vânia Galvão (PT) foi responsável indiretamente pela queda da sessão, pois apontou ilegalidade, baseada no Regimento Interno da CMS, num pedido de urgência urgentíssima (que ainda não havia sido feito) para apreciar o projeto do Executivo que autoriza o Município a desafetar (passar para a iniciativa privada) 62 áreas de uso comum da cidade, entre elas algumas praças.
Após um primeiro intervalo de 30 minutos para analisar juridicamente o questionamento da petista a sessão foi retomada, com a mesa acatando a questão levantada pela oposicionista, mas na hora de decidir a ordem de votação o presidente Paulo Câmara (PSDB) convocou novo encontro de lideranças. Como não houve acordo os projetos serão avaliados pelas comissões de Finanças e Orçamento e de Constituição e Justiça nesta quarta-feira, 10.