Em plena campanha à Câmara Federal o vereador Joceval Rodrigues, presidente estadual do PPS, denuncia a falta de assistência do governo estadual aos municípios baianos, pois em alguns deles as pessoas são obrigados a se tratar em Minas e no Espírito Santo. Como exemplo citou as cidades de Santa Rita de Cássia (Oeste), Mansidão e Teixeira de Freitas.
Para o socialista “é preciso descentralizar a administração, que muitas vezes fica concentrada na capital”. A esperança, afirma, é o compromisso assumido pelo pré-candidato ao governo Paulo Souto (DEM) de estar mais atento para o estado em sua totalidade.
A integração da Bahia é uma das bandeiras defendidas pelo edil: “O próximo governador precisa olhar mais para as regiões mais afastadas da capital. A Bahia tem hoje 417 municípios e muitos se queixam do abandono do poder público”. Em sua opinião “apesar de ter muito político defendendo a divisão da Bahia, nós sabemos que a solução não é essa. A solução é integrar a Bahia com direcionamento de receita”.
De acordo com o legislador “o povoado de Vila Panambi, em Formosa do Rio Preto, responsável por grande produção de algodão, foi adotado pelo estado do Tocantins. Lá o asfalto foi colocado pelo governo do Tocantins, as escolas são mantidas pelo estado vizinho e até a energia elétrica é fornecida pela Celtins e não pela Coelba. Os 40 quilômetros da BR-242, que liga a Bahia ao Norte do Brasil, não tem asfalto. Já a BR-020, no município de São Domingos, teve o trecho da Bahia asfaltado pelo estado de Goiás”.
Santuário da Mãe e Rainha
O vereador é autor ainda de dois projetos de indicação, um ao prefeito ACM Neto e a outro ao governador Jaques Wagner, propondo a inclusão no guia oficial e no roteiro turístico e cultural o Santuário da Mãe e Rainha, no Stiep, através das secretarias de Turismo do Estado e Município.
O local foi inaugurado no dia 25 de março de 2001, “representando um marco do novo milênio que estava para iniciar com Maria convidada a se estabelecer nesse lugar e a revelar-se como Mãe do Salvador, genitora, portadora e servidora de Cristo”.
Em sua justificativa ele considera que a construção do santuário foi desejo do povo baiano que já recebia em casa a visita da imagem da Mãe e Rainha: “Todos desejam um centro para as peregrinações dos baianos e dos visitantes e ao visitar o Santuário da Mãe e Rainha de Salvador vão conhecer uma das mais belas capitais de nosso país”.
O número de peregrinos no santuário tem crescido cada vez mais, diz: “Na festa de aniversário do santuário percebemos o crescimento do número de devotos. Neste ano, além das pessoas do interior, chegaram peregrinos de Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Sul e de outros estados”.
Belo lugar
Em 18 de outubro de 1914, em Schoenstatt (que em português significa belo lugar), na Alemanha, o padre José Kentenich e um grupo de jovens selaram uma aliança de amor com Maria. Pediram que ela transformasse uma capelinha abandonada em santuário, num lugar onde pudessem experimentar, especialmente, sua atuação e intercessão materna.
Assim nasceu o primeiro Santuário da Mãe. A partir deste, surgiram, aproximadamente, 200 filiais no mundo inteiro. “São o coração de uma grande família espiritual que congrega pessoas de todas as classes sociais e etnias, entre homens e mulheres, leigos, sacerdotes e consagrados, todos com a missão de colaborar com Maria na edificação do reino de seu filho Jesus”, destacou.
No Brasil, o padre José Kentenich, que aqui esteve por dez vezes, incentivou a construção de santuários. Hoje são 22 espalhados pelo país. O primeiro, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, foi inaugurado em 11 de abril de 1948 com a presença do padre Kentenich.