Política

ANA RITA Tavares apoia vacinação de cães e quer erradicar chumbinho

A ativista pede ainda ação mais dura da Prefeitura para proibir a venda de chumbinho em Salvador
, da redação em Salvador | 16/05/2014 às 17:15
Ana Rita: vacinas de graça para os cães
Foto: Limiro Besnosik

O subúrbio ferroviário de Plataforma receberá, no próximo domingo, 18, a visita de mais um mutirão gratuito de vacinação de cães contra cinomose, raiva e mais cinco doenças virais. O público-alvo são animais de rua ou tutelados por pessoas de baixa renda, numa ação da ONG Terra Verde Viva, com apoio da ativista e vereadora Ana Rita Tavares (Pros).

O local escolhido para a ação foi a Praça São Brás, ao lado do Centro Cultural do bairro, com 100 doses de vacina, entre 9 e 12 horas, ou até acabar o estoque. A imunização protegerá os cachorros também contra hepatite contagiosa, adenovirose, parvovirose, parainfluenza e leptospirose.

Para receberem o medicamento os bichos devem estar saudáveis e ter idade mínima de 45 dias. Cadelas gestantes ou amamentando não podem ser imunizados, o mesmo acontecendo com aqueles que foram vacinados contra a raiva nos últimos seis meses.

Erradicação do chumbinho

Ana Rita indicou ainda ao prefeito ACM Neto a criação de um programa para erradicar o produto químico conhecido como “chumbinho”, intensificando a fiscalização no comércio formal e informal (ambulantes) de Salvador, promovendo a apreensão imediata do produto, pois o seu uso já causou mortes por envenenamento de seres humanos e animais domésticos.

Segundo ela, apesar de proibida o veneno continua sendo utilizado pela população na tentativa de acabar com os ratos, mas é muito perigosa: “A morte por essa substância é rápida e demonstra a necessidade imediata de coibir sua comercialização ilegal e clandestina em Salvador”, frisou.

De acordo com levantamento da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente do Rio de Janeiro, citado pela edil, a venda de chumbinho chega a movimentar, somente naquele estado, cerca de R$ 3 milhões. Na Bahia estima-se que 90% dos casos de envenenamento encaminhados às emergências foram por uso deste produto, embora apenas 40% deles tenham sido reportados ao Centro Antiveneno da Bahia.

Além disso ela propõe a promoção de campanhas educativas, treinamento de trabalhadores do setor de saúde, assim como inspeções para o cumprimento das leis concernentes.