Política

ELEIÇÕES 2014: Souto diz que Bahia está dominada e com caixa negativo

Ato político aconteceu no Hotel Shreaton, em Salvador
Tasso Franco , da redação em Salvador | 14/04/2014 às 13:59
Apresentação da chapa das oposições no Hotel Sheraton, Salvador, nesta segunda
Foto: BJÁ
  Durante apresentação da chapa das oposições ao governo da Bahia nesta segunda-feira, 14, num apertado local do Hotel Sheraton, Salvador, maior "espreme gato", o ex-governador Paulo Souto, candidato a governador junto com Joaci Góes (vice) e Geddel Vieira Lima (Senado), afirmou que é preocupante o desequilíbrio financeiro do estado, na atualidade, e que, ao longo de sua via pública nunca viu falar em "disponibilidade negativa de caixa", como apresentou o governo Wagner.

  Souto comentou que os "baianos podem ter confiança" de que, mesmo com todas essas dificuldades porque passam as finanças do estado, segundo Geddel, "um estado quebrado", "nós vamos trabalhar no sentido de recuperar o Estado e tornar a Bahia livre". Segundo Souto, a Bahia, hoje, está subjugada, dominada por interesses espúrios e com um alinhamento prejudicial.

  O ex-governador Souto elogiou o papel "moderador" exercido por ACM Neto na unidade das oposições e composição da chapa e que o prefeito atuou de acordo com o sentimento da população que desejava a unidade, de "renovar as esperanças e acreditar no futuro da Bahia". 

  De acordo com a opinião de Souto, estranha-se e muito o alinhamento da Bahia com o governo federal, pois, a Bahia é o único estado por onde passa a BR-101 (Rio/Bahia), onde a estrada não foi dupliacada, único estado onde o Plano Ferroviário que teria três vias férreas, inclusive Salvador-BH, nem um trilho foi colocado no chão; onde a situação dos portos é lamentável. 

  "Esse alinhamento não queremos de jeito algum" comentou Souto destacando que "não pedirá o que não poderá ser feito". O ex-governador sinalizou, ainda, que se eleito for terá um relacionamento saudável com os poderes legislativo e judiciário, e com todos os partidos políticos, sem subjugamento.